tag:blogger.com,1999:blog-75150358262210231112024-03-13T12:50:02.490-03:00Prioridade EducaçãoEste espaço tem a intenção de divulgar notícias e opiniões sobre educação, juventude e política de um modo geral, além de outros blogs, sites e veículos de comunicação que promovam, ou apoiem a organização popular em busca da libertação do povo oprimido. Aceitamos sugestões e textos. E, por favor, comentem as postagens.
Esperamos que o blog possa ser útil a todos/as que sonham com um novo mundo. E, sonho que se sonha junto...Unknownnoreply@blogger.comBlogger357125tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-80754803515019211242018-10-15T21:32:00.001-03:002018-10-15T21:52:56.391-03:00Mensagem aos Professores Universitários e da Educação Básica<br />
Neste dia dos Professores, nos dirigimos aos amigos Professores Universitários e da Educação Básica para parabenizar a todos pelo Dia de Comemoração e ao mesmo tempo alertarmos para o momento histórico que vivemos, de modo especial, as eleições mais odiosas que se aproximam e sem debate algum de propostas no segundo turno.<br />
<br />
A julgar pelas pesquisas , o candidato que está na dianteira defende a Escola sem Partido, no seu programa propõe expurgar a ideologia de Paulo Freire de todas as escolas do país, além de deixar boa parte da educação básica a distância além da superior como está hoje como também retirar as cotas sócias e raciais das Universidades Públicas Federais e para completar promete combater o ativismo.<br />
<br />
Portanto, não temos muito o que comemorar em tempos em que se manifestar e se manifestar politicamente é uma aventura perigosa.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Blog Prioridade Educação<br /></b><br />
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/eusBEkn2ABQ/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/eusBEkn2ABQ?feature=player_embedded" width="320"></iframe></b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
</div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-58215492653377853712017-10-21T18:47:00.000-02:002017-10-21T18:47:58.774-02:00Sobre Bullying e Tragédias.
<br />
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>Sobre
Bullying e Tragédias. </b></span></div>
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>Por <a href="https://www.facebook.com/reinaldo.melo.5" target="_blank">Reinaldo Melo</a></b></span></div>
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><br /></span></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 47px; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">Sobre o último fato chocante efêmero do país paira
a obtusidade de praxe. TV e outros meios de comunicação a demonizar uma criança
que reagiu ou justificar tal reação. Nadam de cachorrinho com o nariz tampado
num poço lamacento. </span></b></span></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 47px; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">Já nas mentes que debatem educação reina a
hipocrisia. Sim, pois ainda insistem em tratar a escola como uma ilha, como se
dentro dela não houvesse o melhor e, infelizmente, o pior da sociedade.
Defendem que a escola deve resolver um problema de natureza social e, assim, se
tornam cúmplices de um status quo que continuará a ceifar vidas e almas em sala
de aula.</span></b></span></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 47px; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">Dito isto, todas as crianças envolvidas neste fato
de Goiânia são vítimas, tanto quem atirou quanto quem foi alvejado. Sobre os
efeitos do bullying, nem me dou o trabalho de discutir. Mas a questão é por que
indivíduos possuem prazer em rebaixar outros com os quais convivem diariamente.
</span></b></span></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 47px; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">E a sociedade estupefata e chocada, antes de se
alienar com o final de uma outra mesma novela de sempre, segue ignorante e
cúmplice, pois o ato do bullying nada mais é que a extensão da lógica social
individualista, onde cá fora da escola homens e mulheres se relacionam por meio
da lógica da disputa, da falsa meritocracia, do ser melhor que os outros a fim
de conquistar o seu lugar no sol da sociedade de consumo, em que coisas
materiais possuem mais valor que o humano. </span></b></span></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 47px; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">Nisto, as crianças absorvem este fratricídio
cotidiano e o levam para o espaço escolar. A própria escola nessa lógica de
educar para o mercado de trabalho, de priorizar avaliações em que mentes tão
inquietas e curiosas são classificadas com o número no pedaço de papel que as
subjugam reproduz o que pensa esvaziar. É a desumanização em forma de
propagação do conhecimento num local em que equações, sintaxes e fórmulas são
decoradas, mas onde não impera o entendimento da própria espécie. Onde o
sofrimento das crianças, as que ofendem e as que são ofendidas, passa
despercebido. </span></b></span></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 47px; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">Num momento em que o próprio cinema brasileiro
naturaliza o bullying e o mau caratismo como prática estudantil, nada mais
hipócrita do que uma sociedade que se choca com aquilo que ela mesmo defende e
produz.</span></b></span></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 47px; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">Até o próximo derramamento de sangue em sala de
aula.</span></b><span style="display: none; margin: 0px;">Já nas mentes que debatem educação
reina a hipocrisia. Sim, pois ainda insistem em tratar a escola como uma ilha,
como se dentro dela não houvesse o melhor e, infelizmente, o pior da sociedade.
Defendem que a escola deve resolver um problema de natureza social e, assim, se
tornam cúmplices de um status quo que continuará a ceifar vidas e almas em sala
de aula.</span></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; display: none; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Dito isto, todas as crianças envolvidas neste
fato de Goiânia são vítimas, tanto quem atirou quanto quem foi alvejado. Sobre
os efeitos do bullying, nem me dou o trabalho de discutir. Mas a questão é por
que indivíduos possuem prazer em rebaixar outros com os quais convivem
diariamente. </span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; display: none; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">E a sociedade estupefata e chocada, antes de se
alienar com o final de uma outra mesma novela de sempre, segue ignorante e
cúmplice, pois o ato do bullying nada mais é que a extensão da lógica social
individualista, onde cá fora da escola homens e mulheres se relacionam por meio
da lógica da disputa, da falsa meritocracia, do ser melhor que os outros a fim
de conquistar o seu lugar no sol da sociedade de consumo, em que coisas
materiais possuem mais valor que o humano. </span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; display: none; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Nisto, as crianças absorvem este fratricídio
cotidiano e o levam para o espaço escolar. A própria escola nessa lógica de
educar para o mercado de trabalho, de priorizar avaliações em que mentes tão
inquietas e curiosas são classificadas com o número no pedaço de papel que as
subjugam reproduz o que pensa esvaziar. É a desumanização em forma de
propagação do conhecimento num local em que equações, sintaxes e fórmulas são
decoradas, mas onde não impera o entendimento da própria espécie. Onde o
sofrimento das crianças, as que ofendem e as que são ofendidas, passa
despercebido. </span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; display: none; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Num momento em que o próprio cinema brasileiro
naturaliza o bullying e o mau caratismo como prática estudantil, nada mais
hipócrita do que uma sociedade que se choca com aquilo que ela mesmo defende e
produz.</span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: normal; margin: 16px 0px 16px 44px;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; display: none; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Até o próximo derramamento de sangue em sala de
aula.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 11px;">
<br /></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><span style="font-family: Calibri;"></span>Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-38596739040072517422017-05-12T09:30:00.000-03:002017-05-12T09:30:24.257-03:00Sua escola (de seu filho, sua filha) comemora o “Dia das Mães”?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-TzvsfgAEglc/WRWqlGj7XoI/AAAAAAAAAfs/k68jsQhLUKcdNggRc1J1p4Le-VQ8DgMCgCLcB/s1600/Dia%2Bdas%2BM%25C3%25A3es%2B-%2BFoto_Pixabay.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-TzvsfgAEglc/WRWqlGj7XoI/AAAAAAAAAfs/k68jsQhLUKcdNggRc1J1p4Le-VQ8DgMCgCLcB/s400/Dia%2Bdas%2BM%25C3%25A3es%2B-%2BFoto_Pixabay.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Se a resposta à pergunta acima for positiva, acredito que
você deva ler o texto abaixo. Se for negativa e você não entende o motivo,
também tem que ler.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Antes do texto propriamente dito, selecionei três pequenos
trechos que já nos dão uma noção da reflexão que vem por aí.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>“...enquanto eu, você e nossas mães nos sentíamos radiantes
durante essa comemoração, muitas outras crianças se sentiam miseráveis.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>“...não me esqueço como uma amiguinha” ficava sempre tensa
quando chegava esse dia. A mãe dela quase nunca conseguia comparecer a essas
celebrações.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>“Se eu fico triste por não ter festinha de dia das mães na
escola do meu filho? Ora, ora, eu já sou adulta, sei lidar com as minhas
frustrações.”</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Leia abaixo a
íntegra.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Eu sei que muitas mães gostam dessa festinha, porque se
lembram das celebrações de dia das mães da própria infância. As crianças
ensaiavam músicas e grandes apresentações e, nessas cerimônias, entregavam os
presentes às mães, que iam sempre às lágrimas. A sua adorava a homenagem e você
ficava super orgulhosa em “desfilar” com ela por aí.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas eu preciso te contar uma coisa: enquanto eu, você e
nossas mães nos sentíamos radiantes durante essa comemoração, muitas outras
crianças se sentiam miseráveis. Eu não me esqueço como uma amiguinha, a
Daniela, ficava sempre tensa quando chegava esse dia. A mãe dela quase nunca
conseguia comparecer a essas celebrações. Era “desquitada”, como se dizia
naquela época, ex-marido não queria saber da família e, por isso, trabalhava
dobrado para sustentar os filhos. No dia da tal festa, o chefe não queria nem
saber de liberá-la por algumas horinhas. Lembro da gente pequena, flores na
mão, esperando as mães entrarem na sala de aula para uma dessas festinhas. A
Daniela dizia, baixinho “se ela não vier, eu não vou perdoar, se ela não vier,
não vou perdoar”. A mãe só apareceu lá pelo meio da apresentação, muito
atrasada e com cara de ‘desculpa, filha’. Minha amiga já estava magoadíssima,
inchada depois de verter lágrimas silenciosas para não atrapalhar a música que
os colegas, alheios ao seu sofrimento, cantavam a plenos pulmões. Havia uma
menina órfã de pai na mesma sala. Os pais tinham mais dificuldade em aparecer
nas tais festas, e isso era considerado, mas sempre que a data chegava ela
sofria ao explicar para todo mundo que o pai tinha morrido quando ela ainda era
um bebê e, por isso, aquele homem tão velhinho fazendo o papel de pai nas
festas era, na verdade, o avô.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Confesso que quando meu filho entrou na escolinha estranhei
que, com a chegada do mês de maio, não tivesse nenhuma convocação para a
festinha do dia das mães. Na sexta-feira anterior à data até recebi um
presentinho na mochila – acho que algum desenho de uma mão gorducha que se
imprimiu à folha de sulfite depois de mergulhada na tinta, uma coisa muito
fofa. Mas festa? Nenhuma. Perguntei a razão à professora e ela me lembrou o
óbvio. Nem todos os alunos têm mães, nem todos os alunos têm pais, outros têm
duas mães, nenhum pai, ou dois pais, nenhuma mãe. Lembrou-me que há crianças
que são cuidadas pelos avós, pelos tios, pelos padrinhos. Eu olhava ao meu
redor e via que todas as crianças da classe do meu filho tinham mães e pais,
mas a vida não era assim, estávamos numa bolha que, a qualquer momento, podia
estourar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E estourou, claro, a bolha sempre estoura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Anos depois, essa mesma professora querida do meu filho
morreu em um acidente de carro. A filha dela sobreviveu. Estuda na escola onde
a mãe lecionava (e onde meu filho ainda estuda), lida com as lembranças
doloridas de quem só perdeu pai e mãe na infância sabe quais são mas, ainda
bem, não tem que lidar com o tormento da festa do dia das mães. Um menino da
mesma série do meu filho perdeu o pai para uma dessas doenças que aparecem sem
pedir licença. Duro? Duríssimo! Ainda bem que essa criança não tem que lidar,
também, com o tormento que poderia ser a tal festa do dia dos pais. Além das
mães (e dos pais) que morreram, têm que os que sumiram, os que são negligentes,
os violentos. Seria justo fazer uma criança passar semanas e mais semanas na
expectativa de comemorar algo que, para ela, não merece ser comemorado só para
que eu, mãe da “bolha” possa ter alguns minutos de felicidade? Não, né?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por isso muitas escolas acabaram com as tais festas do dia das
mães e dos pais e instituíram o dia da família, comemorado em uma data
aleatória. Nessa festa, o foco é celebrar quem cuida, acolhe e educa essa
criança: são avós, tios, padrinhos, uma mãe-solo, um pai-solo, dois pais, duas
mães e até, olha só, um pai e uma mãe. Em tese, toda criança tem alguém, ou
várias pessoas e elas merecem ser celebradas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se eu fico triste por não ter festinha de dia das mães na
escola do meu filho? Ora, ora, eu já sou adulta, sei lidar com as minhas
frustrações.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
O texto é de autoria de Rita Lisauskas. Foi <a href="http://emais.estadao.com.br/blogs/ser-mae/acabem-com-o-tormento-das-festas-de-dia-das-maes-da-escola/">publicado
originalmente</a> no blog “<a href="http://emais.estadao.com.br/blogs/ser-mae/">Ser
mãe é padecer na internet</a>” com o título “Acabem com o tormento das festas
de dia das mães da escola” e o subtítulo “Aproveitem e cancelem a do dia dos
pais também”.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-17340630217493339862017-04-29T10:25:00.000-03:002017-04-29T10:28:18.984-03:00Sobre os vagabundosSOBRE OS VAGABUNDOS<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Dia 28 de abril, vagabundos de todo o
Brasil participam da greve geral em protesto contra as reformas
trabalhista e previdenciária.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda bem que existem vagabundos
para defender os seus direitos. E, claro, os meus também. Afinal, os
vagabundos tiveram papel importante na construção dos direitos em todo o
mundo.</div>
<div class="text_exposed_show" style="text-align: justify;">
Foram vagabundos que, com
as greves do início dos anos 80, forçaram os grandes empresários a
apoiar a luta pela volta da democracia, pondo fim a uma ditadura de 20
anos.<br />
Eram também vagabundos aqueles hippies que iniciaram uma
revolução cultural nos anos 60 e culminaram na emancipação feminina e no
respeito ao direito das minorias.<br />
Naquela época, lá nos Estados
Unidos, um pastor vagabundo liderou milhares de outros vagabundos pelo
reconhecimento dos direitos dos negros e pelo fim do apartheid naquele
país.<br />
Por falar em apartheid, quem não se lembra do vagabundo que
ficou preso na África do Sul por quase toda sua vida e que acabou
derrubando um regime racista com suas greves e boicotes a produtos
produzidos pelos brancos?<br />
Foram também vagabundos que, no início
do século XX, iniciaram uma onda de manifestações na Europa e na América
pelo reconhecimento dos direitos trabalhistas e pela redução da jornada
de trabalho.<br />
Assim como as vagabundas que foram queimadas em uma
fábrica norte-americana chamaram a atenção do mundo para a equiparação
dos direitos femininos àqueles dos homens. Foi em um 8 de março, mais
tarde reconhecido como dia internacional da mulher.<br />
Se eu fosse
lembrar de todos os vagabundos que lutaram e perderam a vida para que eu
e você tivéssemos uma vida melhor, não bastaria um textão na internet.
Eu precisaria escrever uma enciclopédia.<br />
Portanto, termino com uma pequena frase: ainda bem que existem os vagabundos!<br />
<br />
(Autor desonhecido)<br />
<br />
Fonte - <a href="http://prioridadeeducacao.blogspot.com.br/2017/04/sobre-os-vagabundos.html" target="_blank">http://prioridadeeducacao.blogspot.com.br/2017/04/sobre-os-vagabundos.html</a><br />
<br />
<br /></div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-73577306106022603332017-04-08T18:40:00.001-03:002017-04-08T18:40:14.105-03:00Sobre Trump, Hitler, Bolsonaro e Feminicídio Por <a href="https://www.facebook.com/reinaldo.melo.5?fref=ts" target="_blank">Reinaldo Melo</a><br />
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Muitos se equivocam quando adjetivam Trump de maluco, doido, lunático, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não é. Ele é um ser humano e sua linha de pensamento está assentada na manutenção de uma ordem vigente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim como invariavelmente fazem com Hitler, o desumanizam para esconder a sua racionalidade e a sua humanidade. Sim, pois o monstrificando é mais fácil digerir do que aceitar que suas ações são humanas e compreensíveis dentro da lógica do poder.</div>
<div style="text-align: justify;">
A mesma lógica aparece em opiniões e análises sobre estupros e feminicídio. Há uma estrutura patriarcal que diariamente reproduz o ódio a tudo o que é feminino. A mulher desumanizada é uma construção ideológica que justifica todas as mazelas a ela impostas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Os escravagistas, por exemplo, colocavam o negro abaixo de um boi. Claro, se animaliza para poder escravizar. Bolsonaro acabou de adjetivar negros, índios e mulheres, justamente como estratégia de afirmar a superioridade branca masculina. Por isso, quando se fala que um homem que estupra ou que mata uma mulher tem problema de cabeça, está se justificando o crime cometido, quando se deveria debruçar nas causas reais deste crime.</div>
<div style="text-align: justify;">
Feminicídio é um ato racional dentro da lógica da estrutura patriarcal. Não basta, por exemplo, invadir a casa de uma moça. Tem que agredir, estuprar e degolar. O rapaz que cometeu a barbaridade curtia páginas da Veja, Bolsonaro, Sherazade, Ronaldo Caiado, MBL e mais coisas atreladas à manutenção da ordem vigente. Isso diz muitas coisas sobre o que ele fez.</div>
<div style="text-align: justify;">
É o puro poder sendo exercido, a prática plena da ideologia que ressalta o homem como absoluto e objetivo. Matar uma mulher por ser mulher é mais do que um ato físico, é a afirmação de uma supremacia masculina.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto ficarmos a tratar estes homens como monstros ou como seres fora da curva e não como homens que praticam suas ações pautadas por uma lógica de poder, nunca iremos solucionar tais questões, pois nenhum problema é modificado caso não o enxergamos</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte : <a href="https://www.facebook.com/reinaldo.melo.5/posts/10206912961860899" target="_blank">https://www.facebook.com/reinaldo.melo.5/posts/10206912961860899</a></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><br />Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-2571865453474086142017-03-31T08:54:00.001-03:002017-03-31T08:54:10.096-03:00PROFESSORES PELA BASE<div class="_aok">
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"><b>POR PROFESSORES PELA BASE</b></span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"><br /></span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"> A Greve do dia 15 de março mostrou a enorme disposição dos trabalhadores para lutar contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, obrigando o governo Temer a fazer “recuo”, transferindo para Estados e municípios a implementação da Reforma. Mas sabemos que foi apenas mais uma manobra do governo para dividir e enfraquecer a luta geral das categorias contra as Reformas. </span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"><br /></span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"> Para nós professores/as os ataques são imensos, pois além dos três anos sem aumento salarial que já amargamos, a enorme precarização, salas de aula sendo fechadas, escolas caindo aos pedaços e demissões massivas de professores em todo o Estado, agora soma-se a Reforma da Previdência, que acaba com nossa aposentadoria especial, e a Reforma Ensino Médio (trazendo mais desemprego na categoria), o Projeto de Lei “Escola sem Partido” e a Lei das Terceirizações irrestrita (PL 4302) votada essa semana. E os professores barrados nas perícias médicas do Estado de São Paulo poderão ser os primeiros contratados como terceirizados nas escolas públicas!</span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"> O que mais surpreende é que a direção majoritária de nosso sindicato, com Maria Izabel Noronha (CUT) à frente, não perdeu tempo para comemorar o falso recuo do Temer sobre a Reforma. Ao invés da presidenta explicar a manobra golpista de dividir o conjunto dos trabalhadores, Bebel chama de vitória “retumbante” as mudanças propostas pelo governo.
Pra piorar a situação a diretoria majoritária da APEOESP (CUT-CTB) decidiu antecipar o calendário eleitoral do sindicato, justo nesse contexto de enormes ataques aos professores e ao conjunto da classe trabalhadora, os burocratas querem realizar as eleições sindicais, ao invés de priorizar a luta contra as Reformas do Temer.</span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"> Essa política das direções sindicais é mais um sinal evidente que buscam trair a nossa luta feita pela base, em prol de seus próprios objetivos. Prova disso é que as centrais sindicais (CUT, CTB, Força) querem protelar a greve geral só para o dia 28/04, período em que o presidente da Câmara dos Deputados Federais – Rodrigo Maia – encaminhará o texto da Reforma Trabalhista. Por essa razão, fazemos a exigência de que as centrais sindicais organizem uma paralisação nacional imediata, e não de apenas um dia.</span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"> E que em cada local de trabalho e estudo formemos Comitês de Base, que reúnam professores e comunidade, pra debater um plano de lutas concreto que possa tornar real a idéia de greve geral dos diversos setores e categorias no nosso país. </span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"> Por isso, convidamos a todos a somar força nessa luta contra as Reformas, a partir da GREVE DA EDUCAÇÃO, mas também chamando trabalhadores de outras categorias, a população, para construirmos uma Greve Geral contra os ataques. </span></div>
<div class="_aok">
<span class="_3oh- _58nk"> DIA 31/03 dia de Mobilização Nacional contra a Reforma da Previdência e em Defesa dos Nossos Direitos, às 14 horas, no Vão Livre do MASP. Havendo interesse em participar do ato, ligar na subsede da APEOESP da sua região para reservar vagas no ônibus (gratuito).
SOMENTE A LUTA MUDA A VIDA. TRANSFORMEMOS NOSSA INDIGNAÇÃO!</span></div>
</div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-90374001397236431322016-10-27T23:54:00.002-02:002016-10-27T23:54:45.283-02:00 Discurso Aluna Ana Júlia na Tribuna da Assembléia Legislativa do Paraná (aluna secundarista)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/2XGEyaiHWpk/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/2XGEyaiHWpk?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-35416167578589365192016-08-27T00:08:00.002-03:002016-08-27T01:22:48.876-03:00Antônio Justino, Prof. Tonhão, enfim, aposentado. Pelo INSS, por idade, mais de 65 anos, com contagem de tempo de serviço, no caso, mais de 30 anos de pó-de-giz. Por volta de 3 mínimos.<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Antônio
Justino, Prof. Tonhão, enfim, aposentado. Pelo INSS, por idade, mais de 65
anos, com contagem de tempo de serviço, no caso, mais de 30 anos de pó-de-giz.
Por volta de 3 mínimos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">(Quando
paramos de ler, criticar e escrever, pouco ou nada nos resta)<o:p></o:p></span></i><br />
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Foram 15 anos sem salário, desempregado, vivendo da
solidariedade de centenas de companheiros (as). Retribuo com minha gratidão.
Esta aposentadoria legitima a luta frontal com o aparato estatal; primeiro,
enfrentando o demagogo e neoliberal Mário Covas, depois, os tribunais
reacionários de São Paulo e o STF de Brasília. Recorri, sem ilusão, aos dois
aparatos para mostrar aos companheiros (as), ainda inexperientes ou iniciantes
na militância política, que o combate à burguesia não se dá via judiciário. É
sobretudo nas ruas, nos locais de trabalho, de estudo, de moradia, pela base,
construir algo sólido, com suor, algo para desarmar a burguesia de sua
histórica tradição de seduzir e assediar como forma de perpetuar a dominação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Descarto intervenção parlamentar, expressão do voto dito
democrático, que nada muda. Ou melhor, como sugere o filme de Visconti, o “Leopardo”,
“é preciso que algumas coisas mudem para que tudo continue como está”. O
partido reformista que estava administrando os bens da burguesia se encontra de
bruços, porém isso não quer dizer que não vão insistir nessa farsa do voto,
nessa farsa do estado democrático de direito. Trata-se de asquerosos
oportunistas, tão burgueses quanto o que foi gestado e parido por eles. Será
muito custoso, mas não impossível superar o retrocesso, verdadeiro pântano
político. Para nós a estratégia só pode ser o socialismo, porém a tática e
método de luta devem ter como espelho as ações materiais da juventude de junho
de 2013 ou nas ocupações de escolas de 2015. Ou ocupações de fábricas, resposta
ao desemprego, arrocho, inflação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> A essa juventude dedico esse poema:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> <i>“ A
História não dorme / Na quietude/ Das poltronas/ Que refestelam a bunda/ Dos
burocratas e oportunistas de plantão/ Ela é inquieta/ Tem insônia/ Não dorme/
Ela prefere a inquietude das ruas/ Neste momento/ Neste exato momento/ Ela não
dorme/ Ela observa atentamente/ Os estudantes que ocupam as escolas/ Não para
reforma/ Mas para revolução/ Na frontalidade da luta direta/ Esta história
inquieta/ Inquieta o sono/ Dos burgueses que/ Na calada da noite/ Conspiram
contra o sono/ Dos que<b> </b>dormem/ O sono
justo mas não ingênuo/ Dos que constroem/ A verdadeira História.<b><o:p></o:p></b></i></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Estou doando meus livros a quem se interessar, sempre
estudei em escola pública, do antigo primário à Universidade, não é justo
vender quem sempre me acompanhou pela vida afora, quem sempre me fez consciente
diante de um mundo aparente, aos meus livros minha gratidão, confiante e com
certeza de que só haverá mudança pelo conhecimento, não qualquer conhecimento,
mas o conhecimento que nos fortalece cultural e ideologicamente, rumo a uma
sociedade que sintetize pela negação o fim desse capitalismo monopolista, útero
de seres sociais vazios, consumistas e individualistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Estou colocando à disposição dos que se interessam por
cinema todo o meu acervo, bastando para isso trazer os DVDs para serem
gravados, na hora. São por volta de 1700 títulos, com a seguinte condição:
1)reproduzir e passar para frente, tal como os livros, que, amontoados em
bibliotecas, pouca utilidade terão, se não estiverem em circulação; 2) para
serem vendidos, somente para organismos revolucionários fazer finanças, ou, e
aí outrora já me incluí., para os desempregados que possam sobreviver,
pirateando e vendendo um produto eficaz para combater o obscurantismo cultural
e alienação. A este acervo muito devo, não só pelas finanças mas pelo que
aprendi com os que curtem e valorizam o cinema como atividade não só cultural,
mas educativa. O cinema que nos faz reconhecer e se autodefender como classe
social para superar a opressão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Ao movimento sindical dos professores, crítica e reflexão.
Assim como o PT gestou e pariu Temer, a oposição na Apeoesp, ressuscitou, das
cinzas, Bebel e sua camarilha. Das cinzas, pois, ao final da greve de 2000,
Bebel estava, para ser preciso, não queimada, mas inteiramente torrada. Óbvio,
politicamente. Essa oposição é débil, demasiadamente débil, não só pelos
poderes míticos. Comprovação prática, por exemplo, as subsedes da Capital e
Grande São Paulo, mais combativas, para citar somente três, Sul/ Santo Amaro,
Guarulhos e Lapa, que trabalho sindical têm atualmente que as diferenciem das
demais, em particular, as do interior, curral eleitoral de sindicalistas, que
dirigem e digerem a grana para fins eleitoreiros?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Sempre tive companheiros (as), próximos, da Oposição, mas nunca, em momento
algum abri mão das críticas , às vezes amargas e duras, como as que fiz na
última assembleia da greve de 93 dias. Estas críticas sempre tiveram o objetivo
de alertá-los da sedução, do assédio da direção majoritária (acesso a
penduricalhos e outros confortos materiais). No entanto, pouco valeram minhas reflexões.
A oposição se incorporou totalmente à estrutura burocrática e corrupta da
corrente majoritária que dirige a Apeoesp. Virou suco, foi totalmente
absorvida, não tem nenhuma proposta para tirar os professores do marasmo e conjunto
de derrotas que acumularam de 2000 para cá. Costumo ouvir da oposição que os
professores são pelegos e outros desqualificativos. No entanto, como aderir à
greve, tendo de um lado um fascista como Alckmin, com a mesma política do
sindicato de sedução e assédio, expressa nos bônus; de outro, um sindicato ultrapelego,
que em novembro, fará um congresso em Serra Negra, com sedução e assédio,
expressos em três dias de lazer, confortavelmente instalado em hotéis de 3,4 e
5 estrelas? Em vez dessa gastança com
Congresso diversionista, que tal investir esses milhões de reais em fundo de
greve? A saída? Tomar as escolas, pela base, com organização expressa e
espelhada no duro trabalho das
formiguinhas, através dos conselhos de escola. Aos que lutam por autonomia,
esse é um bom caminho. Comprovado na prática, na escola Artigas em Diadema. Um
forte abraço do Companheiro Tonhão. Contato: <a href="mailto:ajrevoluta@gmail.com">ajrevoluta@gmail.com</a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/rvuCvb_V_5Q/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/rvuCvb_V_5Q?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-90091749057064445772016-05-26T20:35:00.002-03:002016-05-26T21:04:21.096-03:00Brasil - Um país doente...Por <a href="https://www.facebook.com/georgia.jacinto" target="_blank">Professora Georgia Cristina Jacinto</a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"> Ontem, eu soube do estupro de uma senhora de 78 anos de idade próximo a uma das escolas onde trabalho, e também a tentativa de estupro de uma colega. E, ao chegar em casa, uma avalanche de notícias, dentre as quais, um estupro coletivo de uma jovem de 16 anos por mais de 30 homens e de um estuprador no Ministério da Educação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"> O Brasil está doente, tornou-se um país psicótico, psicopata. Um país onde 30 homens estupram uma criança de 16 anos de idade, a ferem, a humilham e nad</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">a fazem para interromper ou denunciar. Um país onde inúmeras pessoas postaram, compartilharam e riram dos vídeos e fotos que divulgam o estupro de uma criança desacordada. Um país onde milhões dizem que um homem que faz apologia ao estupro é mito. Um pais onde um estuprador é o conselheiro do Ministério da Educação. Um país onde um juiz do Supremo Tribunal Federal concede habeas corpus a um estuprador para que tenha tempo hábil para fugir do país. Um país onde milhões seguem um garoto que faz apologia ao estupro de lésbicas por meio de comentários grotescos sobre a libido da mulher. Um país que faz propaganda na TV da cultura de estupro para vender cerveja. Um país que tem milhões de seguidores em páginas machistas que fazem apologia ao estupro. Um país onde milhões assistem a uma novela global que romantiza a pedofilia e o estupro de menores. Um país que estupra politicamente a própria presidenta. Um país que milhões compartilharam e riram do estupro simbólico da presidenta por meio de imagens e adesivos. Um país que canta e dança a apologia ao estupro. Um país que idolatra humoristas que fazem "piadas" de apologia ao estupro. Um país onde milhões seguem um apresentador de TV que oferece turismo sexual aos estrangeiros. Um país que sacrifica uma mulher inocente para garantir a roubalheira de mais de 500 homens. Um país onde milhões nesse momento estão condenando a garota: "ela sabia o que estava fazendo, por que não ficou em casa, ela pediu, quem mandou sair com aquela roupa, não era inocente...". </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"> Antes do capital, o problema do Brasil é o patriarcado. O patriarcado é o capitalismo, um sem o outro não se sustenta.</span></div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-81843719958149008402016-03-24T00:43:00.001-03:002016-03-25T01:42:08.788-03:00Bônus na Educação Paulista- O mundo está desabando, mas o importante é seguir o currículo!Por <a href="https://www.facebook.com/christian.longhin?fref=ts" target="_blank"> Christian Longhin</a><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">O mundo está desabando, mas o importante é seguir o currículo!</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"><br /></b>
</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Em que universo vivem a maioria dos gestores escolares da rede pública estadual de SP? As escolas estão sem impressora, sem papel higiênico e, em alguns casos, sem giz!! Sim, eu disse sem giz. O governo passou um facão no começo do ano, cortando uma grande parte dos coordenadores. Estamos há dois anos sem reajuste salarial, nosso plano de carreira é inexistente, as condições de trabalho são cada vez mais difícei<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">s, situação essa que também os atinge diretamente.</span></span></div>
</div>
<div style="color: black; line-height: normal;">
<b style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"></b></div>
<div class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.32px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Mesmo diante de uma situação caótica, desumana e de extrema proletarização de nossa condição, esses caras defendem sistematicamente a politica do governo. Esvaziam toda possibilidade de emancipação e autonomia dos docentes, funcionários e estudantes. Professores e alunos que procuram se organizar na escola e oferecer resistência aos desmandos tucanos, são imediatamente repreendidos, chamados de radicais. Não percebem que radical é o estado. É o estado que nos mutila diariamente.Tentam silenciar os poucos professores de luta a todo custo. Secundaristas que ocuparam as escolas são perseguidos e criminalizados.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; line-height: 19.32px;">O mais impressionante de tudo é o preço aceito para rasgarem todas suas convicções (se é que algum dia as tiveram).</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">R$852,00, uma cadeira confortável e uma garrafa de café quente e bolacha de água e sal sobre sua mesa, compram a fidelidade dessas pessoas, que passam a reproduzir como um mantra o discurso que sai das bocas de dirigentes regionais e supervisores de ensino. A busca por uma educação emancipatória, que vise o exercício pleno da cidadania, tão evocado nos PCNs, dá lugar à capitulação.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span><br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Por uma esmola, atiram Paulo Freire diariamente na lata do lixo.</span></div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
</span></div>
</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 19.32px;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 19.32px;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-82532673911632072862016-02-19T07:52:00.000-02:002016-02-19T07:52:03.399-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/DthhPz5xtew/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/DthhPz5xtew?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<br />
O professor Marcos Marra Neves, que explica sua condição de saúde neste vídeo, suicidou-se no último dia 16.<br />
<br />
Mesmo com dores contínuas, o covarde "perito" da Secretaria de Educação do igualmente covarde desgovernador Geraldo Alckmin negou sua licença saúde.<br />
<br />
Com suas dores e dopado de medicamentos, o professor Marcão retornou à escola no dia 10 de fevereiro. Deste dia até segunda feira passada tentou explicar à também covarde gestão da E.E. Gustavo Piccinini (Limeira) suas limitações. Seu único pedido era para que a vice Diretora lhe desse um horário com poucas aulas por dia. Era sua única chance de conseguir retornar.<br />
<br />
Seu pedido foi negado.<br />
<br />
Embrutecidos pela submissão à um governo indefensável, gestoras e gestores das Escolas da Rede Pública do Estado de São Paulo tornam-se cruéis e agarram-se aos seus pequenos poderes, alimentando-se do desespero e da humilhação de professores, alunos e funcionários.<br />
<br />
Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer com algum de nós.<br />
<br />
O professor Marcos Marra, de 48 anos, professor da Rede Estadual há 23 anos, morava sozinho com seus cachorros e gatos. Tendo sua licença negada e na impossibilidade de ser admitido por qualquer outra instituição devido à sua condição de saúde, acometido de fibromialgia, dor crônica, gota e depressão, o professor não viu outra saída a não ser ceifar a própria vida.<br />
<br />
Eu não conheci o professor Marcos Marra, mas como ele há milhares de profissionais nas escolas da rede estadual. Muitos definhando dia após dia. Outros, a beira do precipício neste moedor de carne humana que é a Educação Pública do Governo de São Paulo.<br />
<br />
Descanse, professor. Agora o senhor pode descansar.<br />
<br />
Aos que ficam cabe decidir se transformarão esta triste realidade ou se seguirão aguardando a próxima morte. Esperando sua vez.<br />
<br />Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-90285138607799819642016-02-16T14:34:00.000-02:002016-02-16T14:39:29.829-02:00Escolas estão obrigadas a combater o bullyng<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<i>Bullyng</i>: Escolas e clubes estão obrigados a adotar medidas de combate às agressões físicas e psicológicas. E promover campanhas educativas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Veja o vídeo com a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=9dUS1ab8RXU" target="_blank">reportagem da TVT</a>.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-57239193558694692192015-12-20T23:48:00.001-02:002015-12-20T23:48:46.769-02:00Ocupações nas escolas - Alunos da Rede Estadual de São Paulo salvam os cargos e contratos de milhares de Professores Paulistas<div style="text-align: justify;">
Depois do momento histórico das ocupações de mais de 200 escolas da Rede Estadual Paulista poderíamos relatar todo o histórico com um texto que sintetizasse esses mais de 30 dias de ocupações, com vários links que remeteriam a outros hipertextos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Todavia, o vídeo "Anjos Rebeldes" produzido pela TV Brasil no programa "Caminhos da Reportagem" relata de forma bastante abrangente e detalhista os vários desdobramentos das ocupações realizadas a partir de novembro. Então, o publicamos aqui no Blog Prioridade Educação para não perdermos o registro da história dessa reportagem. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O resultado de toda essa mobilização dos estudantes foi a preservação de milhares de cargos e contratos de Professores que ficariam adidos (concursados) e desempregados (contratados) respectivamente. Cremos que o discurso revanchista de alguns professores como "agora eles estão dando valor para a escola?" , "esses alunos são hipócritas" entre outras declarações infelizes de Professores reacionários não cabem neste momento histórico para a Educação Paulista que apesar de um ano totalmente perdido com reajuste 0% e salas superlotadas tivemos no apagar das luzes alunos de forma até heroica salvarem os cargos e contratos de milhares de Professores da Rede Estadual de São Paulo pelo menos por mais um ano já que o Governador adiou apenas por enquanto a reorganização que traria desemprego aos Professores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segue abaixo o resumo e o vídeo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
"O ano em que os estudantes da rede pública de São Paulo entraram para a história.</div>
</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Tudo começou com o anúncio de uma reforma no ensino da rede pública estadual. Uma reorganização, para usar o termo do governador Geraldo Alckmin, que prevê o fechamento de 94 escolas, a transferência de 311 mil alunos para outras unidades e a formação de ciclo único em outras 754.</span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
O Caminhos da Reportagem “Anjos Rebeldes” mostra que entre a teoria da reforma – melhorar o desempenho dos alunos da mesma faixa etária e otimizar os prédios com ociosidade – e a prática para pais, alunos e professores, existe um abismo.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
As famílias alegam problemas de deslocamento e a impossibilidade mais evasões da escola. Especialistas discordam das medidas por acharem que a separação por ciclos limita o aprendizado e a convivência entre estudantes.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
O maior protesto foi dos alunos que ocuparam cerca de 200 escolas e mostraram que são capazes de uma mobilização, esta sim, organizada.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
Durante quase um mês, os estudantes contaram com o apoio de pais, professores e voluntários. Os alunos da rede pública tiveram contato com aulas de conteúdos que não estão na grade curricular de ensino: racismo, sistema carcerário, igualdade de gênero, além de shows, teatro e saraus de poesia.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
“Anjos Rebeldes” acompanha também a violência da polícia militar contra estudantes e professores que protestaram dentro e fora das escolas. Tiro, porrada e bomba contra aqueles que questionam o atual sistema de ensino."</div>
</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/necSPQchYXk/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/necSPQchYXk?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Roboto, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-57015596575825199892015-10-09T17:16:00.003-03:002015-10-10T09:56:11.513-03:00Alunos em Ação na Defesa da Escola Pública e alguns Professores estão inativos...<div style="text-align: justify;">
No dia 22 de setembro de 2015 o Secretário Estadual de Educação de SP, anunciou no <a href="http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-sao-paulo/v/secretario-da-educacao-esclarece-duvidas-sobre-a-mudanca-na-divisao-de-alunos-nas-escolas/4486989/" target="_blank">Jornal Bom Dia São Paulo</a> , a reorganização da Rede Estadual Paulista. Entre as principais medidas está a de organizar os alunos por faixa etária nas suas respectivas escolas. Esse anúncio gerou indignação nos Sindicatos de Professores que reprovaram tal medida que no passado significou a demissão de milhares de Professores e agora está causando grandes manifestações nas ruas dos alunos e pais em todo o Estado de São Paulo, porém os Professores da Rede Estadual (maiores prejudicados com a medida) estão inertes a aguardando os acontecimentos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No início desta semana, mais precisamente no dia 6 de outubro de 2015, a Secretaria Estadual de Educação de SP por meio de uma <a href="http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Not%C3%ADciasConte%C3%BAdo/tabid/369/language/pt-BR//IDNoticia/1800/Default.aspx" target="_blank">Videoconferência - Café em rede: conversação</a> que durou mais de duas horas tirou dúvidas dos Dirigentes e Supervisores na aplicação da reorganização da Rede Pública Estadual. Durante este evento, as perguntas focaram mais nas situações "micro" como atribuição de aulas e até mesmo supervisores preocupados com os seus módulos das escolas que seria consequentemente reduzido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, as mudanças são necessárias devido à queda na taxa de natalidade da população e no seu discurso, o pano de fundo é a qualificação da aprendizagem dos alunos. Todavia, essa mesma reorganização já aconteceu no final da década de 1990 e o que se assistiu foi a demissão de milhares de Professores e a queda do nível de ensino das escolas públicas estaduais no Estado de São Paulo, além do sucateamento dos prédios nas áreas periféricas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <a href="http://www.apeoesp.org.br/" target="_blank">APEOESP</a> (Associação dos Professores Oficiais do Estado de SP) está chamando <a href="http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/apeoesp-urgente/n-101-grande-ato-com-professores-pais-estudantes-e-comunidade-para-20-10/" target="_blank">Grande ato com professores, pais, estudantes e comunidade para 20/10</a> para pressionar o Governador Geraldo Alckmin a voltar atrás na medida que pode gerar muito desemprego entre os Professores e como consequência salas de aula superlotadas. Esse cenário foi visto no início deste ano e motivo de muitas reportagens televisivas, radiofônicas e na internet. </div>
<div style="text-align: justify;">
Paralelamente a isso, alunos se mobilizam em todo o Estado e dão <a href="https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1003477566378122.1073741847.394404660618752&type=3" target="_blank">Abraço coletivo</a> em escolas que já foram notificadas de seu fechamento a partir do ano que vem. Hoje, na Avenida Paulista <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/estudantes-de-escolas-publicas-protestam-em-sp-17735680?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar" target="_blank">Estudantes de escolas públicas protestam em SP</a> e isso se repete durante toda a sexta-feira em mais de vinte e cinco cidades no Estado de SP.</div>
<div style="text-align: justify;">
A pergunta que fica e não quer calar, qual é o motivo pelo qual a maioria dos Professores da Rede Estadual de SP não está mobilizada juntamente com Alunos e Pais na defesa da manutenção das escolas que já trabalharam esse ano superlotadas? O Governador pode fechar os Prédios Escolares e montar, por exemplo, o <a href="http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=240917" target="_blank">Poupatempo Santo André</a> no lugar da tradicional Escola Estadual Américo Brasiliense que pode ser fechada. Nesta cidade, o Governo de SP paga aluguel caro no Atrium Shopping Santo André e pode economizar o dinheiro desse aluguel fechando a escola Estadual Américo Brasiliense.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Esses são apenas pequenos exemplos de como a "prioridade para a educação" é apenas uma "falácia" quando os gestores públicos são candidatos em eleições sejam no âmbito do município, estado e da federação. O momento é preocupante e dessa forma, a sociedade como um todo precisa sair em defesa da educação pública para não ter que investir tanto em presídios e fundações casa. Os filhos da classe trabalhadora não merecem ser amontoados em salas de aula com 45 a 60 alunos como está acontecendo em centenas de escolas na rede estadual paulista. Afinal, os Professores da Rede Estadual de São Paulo precisam deixar de olhar para os seus próprios "umbigos" e enxergar além da próxima atribuição (curto prazo), porque o Governo do Estado de São Paulo a longo prazo quer implantar e se responsabilizar apenas pela Educação de Ensino Integral no Ensino Médio que excluirá e marginalizará o estudante trabalhador da escola pública a longo prazo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escrevo e tenho dito!</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-49254134240828896092015-09-30T00:31:00.002-03:002015-09-30T00:31:26.963-03:00#Pedagogicamente inviável, mas cheia de novidadesSegue abaixo um excelente texto do colega <a href="https://www.facebook.com/josecarlos.fubalee?fref=nf" target="_blank">José Carlos Fubalee</a> sobre a entrevista do Secretário Estadual de Educação do Estado de SP. Vale a pena a leitura e a reflexão das várias "polianas e polianos" que existem na Cátedra Paulista<br />
<br />
<br />
Por <a href="https://www.facebook.com/josecarlos.fubalee?fref=nf" target="_blank">José Carlos Fubalee</a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professora Poliana assiste o
jornal enquanto se arruma para ir para a escola. É um velho hábito e ela
consegue ficar bem informada logo cedinho. Enquanto saboreava seu café e
devorava um generoso pedaço de broa de milho que ela mesma preparou na noite anterior,
ouviu o simpático apresentador do jornal matinal anunciar entrevista com o
Secretário da Educação do Tucanistão, aquele senhor cujo nome ela demorou para
aprender a pronunciar. Poliana correu para frente da televisão e aguardou a
aparição do chefe, ansiosa por novidades e na expectativa de ser uma das
primeiras pessoas a saber. O coração de Poliana acelerou um pouco com uma tênue
esperança de que o ilustre secretário anunciasse o tão esperado, sonhado e
merecido reajuste de salário para os quadros do magistério. Mas a esperança
logo se esvaneceu, já que o risonho apresentador anunciou que o magnânimo
secretário falaria das mudanças na organização escolar para 2016.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Poliana ficou surpresa com a cara
de cansaço e esgotamento do chefe e isso lhe causou uma certa comoção. O homem
estava com cara amarrotada, assim como suas roupas. Deve ter passado noites em
claro, trabalhando e trabalhando nos projetos que agora anunciaria em rede de
televisão. Poliana foi ouvindo o discurso de seu superior e tentando assimilar
tudo. Jornalista e secretário pareciam bem entrosados e quando uma pergunta
vinha o secretário já respondia de primeira e de forma eloquente. Mudanças
rápidas se encaminhavam: Separação dos ciclos. O secretário, após vários anos
no comando da educação, enfim descobriu o seu ovo de Colombo. Separar os ciclos
é a panaceia que vai resolver os grandes problemas do sistema educacional.
Poliana ficou perplexa. Era tão óbvio, tão simples, tão evidente, e ninguém
tinha pensado nisso até hoje? Separar os ciclos. Cada um no seu quadrado. Cada
um com seus problemas. Cada um, ora, cada um é cada um. E Poliana até se
esqueceu do reajuste zero. Poliana estava orgulhosa de ter votado no governador
e ajudado a reelegê-lo. Olhou para o relógio e viu que estava quase perdendo a
hora. Correu para o banheiro para escovar os dentes, mas quando abriu a
torneira apenas o som do ar veio pelo encanamento. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um sentimento de raiva quase
tomou forma no peito de Poliana, mas moça de fé inabalável e de resignação
ainda maior ela respirou fundo e aceitou a provação. Colocou o resto da broa de
milho numa tupperware. Dividiria com os amigos da escola na hora do intervalo
enquanto comentariam as mudanças. E lá se foi Poliana trabalhar, sem escovar os
dentes, com mau hálito, mas cheia de esperança em um futuro melhor.<o:p></o:p></div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-84100613116521853062015-08-05T20:13:00.000-03:002015-08-05T20:30:31.376-03:00BOLETIM DO COMITÊ DE LUTA CONTRA A OPRESSÃO SOCIAL E POLÍTICA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Caros Visitantes do Blog,</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Segue abaixo o Boletim do Comitê de Luta contra a Opressão Social e Política. Um coletivo de resistência que é formado movimentos de moradia da Grande São Paulo e por Professores que participaram ativamente do acampamento de luta contra as arbitrariedades da Secretaria Estadual de Educação e contra o "recuo tático" na greve dos Professores em 2015 liderado pela Diretoria da APEOESP formada por PT (Articulação Sindical- CUT), PSOL (Oposição pra Valer- Intersindical) e PSTU (Oposição Alternativa - Conlutas). Boa Leitura e reflexão a todos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-1NpBZphweyw/VcKVIbXXQsI/AAAAAAAABLw/l3rcql07Yj0/s1600/Boletim-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-1NpBZphweyw/VcKVIbXXQsI/AAAAAAAABLw/l3rcql07Yj0/s320/Boletim-1.jpg" width="226" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-6ieiuq-FDCQ/VcKVP4TEXPI/AAAAAAAABL4/fHSOhzF6OgU/s1600/Boletim-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-6ieiuq-FDCQ/VcKVP4TEXPI/AAAAAAAABL4/fHSOhzF6OgU/s320/Boletim-2.jpg" width="226" /></a></div>
<br />Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-69991294397437017032015-05-24T19:59:00.001-03:002015-05-24T20:04:07.651-03:00Sobre a Coerção Econômica e Os Filhos da Pauta (algumas observações e propostas)<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 14.5pt;">Por <a href="https://www.facebook.com/reinaldo.melo.5?fref=nf" target="_blank">Reinaldo Melo</a></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 14.5pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 14.5pt;">Somos 250 mil professores e a maioria. tirando aqueles que são
canalhas beneficiados pelos sistema e os tucanos, é contrária aos desmandos do
PSDB para com o nosso trabalho, seja em estrutura, seja em remuneração.</span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">O que me pergunto é qual o motivo dessa maioria não parar. No
meu entender, não é por mera questão ideológica, pois quem aqui conhece
(tirando os canalhas e tucanos) professores que estão felizes com a situação,
com a profissão? Há professores que estão nas escolas, mas são os primeiros a
abrirem um planejamento ou ATPC com a sessão de lamentações.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Não sejamos hipócritas , todos aqui estavam esperando uma
decisão positiva do judiciário para que mantivéssemos a luta com o mesmo vigor
e com o mesmo número de colegas de semanas anteriores. E com os últimos ventos
vindo do judiciário, vimos que muitos colegas de luta voltaram para a sala de
aula.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">No meu entender não é por mera questão ideológica que grande
parte do professorado não adere à greve, mas pela coerção econômica, pois como
explicar que colegas com ideologia cristalizada de esquerda voltaram para sala
de aula? Ou seja, ideologia é fundamental, mas não é tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Mas alguns podem contra argumentar: “Mas e os colegas que ainda
continuam firmes?” E eu pergunto “Firmes, até quando? Até dezembro?”<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Devemos analisar o real e não a simples questão ideológica. O
Capitalismo não é um sistema que domina o cidadão por mera ideologia, há
instrumentos de coerção econômica. De acabar com o tempo, com a disposição e
com as oportunidades desse cidadão participar de questões de interesses dele
próprio. A realidade não pode ser desprezada em nossas análises.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Ao mesmo tempo, nossa pauta foi totalmente despolitizada e
deslocada. Despolitizada porque ficamos com o discurso do que, concretamente? O
discurso de reajuste de 75% foi um erro. Ao mesmo tempo, deslocada porque a
duzentena, a reabertura de salas e a readmissão de professores eram coisas que
nem deveríamos estar pautando, pois já ocorreram. Por isso, a direção sindical
é um grupo de filhos da pauta, pois constroem nossas reivindicações ao bel
prazer de suas conveniências.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Por que? Porque esta greve foi uma greve atrasada. Em setembro e
Outubro, as (os) dirigentes de ensino chamaram boa parte das subsedes para uma
reunião para informá-las dos fechamentos de sala com o falso argumento da
redução de demanda (redução de demanda com sala de aula lotada?). Aqui na minha
subsede, eu sei dessa reunião desde o ano passado, e a APEOESP apenas
procurando erro burocrático na atribuição de aulas, sem politizar a questão das
demissões. Ficaram pianinhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">E além de já saber sobre as demissões, sabia que seria ano de
greve. E nessa reta final o que faz? Judicializa a nossa causa, fazendo boa
parte do movimento depender do judiciário para que seguisse com a mesma
intensidade. Ou seja, o próprio judiciário virou um filho da pauta nessa
história, e nós a criarmos esperanças a partir de um poder que sempre esteve
contra nós.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Sabendo que haveria greve, como justificar que campanha e ações
para fundo de greve ocorressem apenas depois do primeiro mês? CadÊ a verba
bilionária da CUT para nos ajudar, já que parte do nosso movimento tirou a
direita da rua? Cadê a verba da APEOESP para colaborar com as subsedes e não
deixando os próprios comandos que, deveriam estar fortalecendo a greve, se preocuparem
com o próprio fundo? Eu vi lista de doação de deputado. Não quero depender de
Vicentinho, ora bolas. E os conselheiros da APEOESP que estão aposentados?
Quantos contribuíram para com o fundo de greve e com os companheiros do
comando. Eu ouvi da boca de um conselheiro aposentado que não iria ajudar
companheiro de comando que não tinha dinheiro da passagem porque isso era
assistencialismo. Eu tinha de ir buscar o companheiro na casa dele com o meu
carro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">A derrota é iminente, mas não defendo recuo. Estamos coagidos
financeiramente e é este o problema que devemos enfrentar neste momento para
continuarmos na luta.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">A proposta que acho viável neste momento é ficarmos parte do
tempo em faróis principais de nossas cidades com cartazes de “SOU PROFESSOR SEM
SALÀRIO” e pedir mesmo esmola para os motoristas. Enquanto parte de um comando
continue a visitar as escolas, outra parte vai tentando angariar fundos nos
faróis da cidade. E não falo de um grupo num farol só, mas de um ou dois
professores num farol, para não se dar trela ao anti esquerdismo. Estou dizendo
de usar estratégia de compaixão mesmo para os potenciais doadores.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Também tem o trem. Dois professores ficarem no trem o dia
inteiro, fazendo o discurso de vagão em vagão, de como está a educação de SP, e
pedir dinheiro mesmo, dizendo que está sem salário, mas que quer uma escola
melhor para os filhos dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Creio
que isso pode amenizar a coerção econômica sobre a qual estamos sendo
submetidos no momento. Não dá pra confiar no judiciário, a derrota é iminente,
a unidade acabou, mas não acho que queremos voltar agora. Temos de pensar
medidas para essa coerção e ao mesmo tempo começar a radicalizar extremamente o
movimento. Chega de ficar andando em procissões. Temos de forçar negociação.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-59025481220487987352015-05-23T15:05:00.001-03:002015-05-23T23:54:00.847-03:00Histórica sim, vitoriosa, não<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Por <a href="https://www.facebook.com/christian.longhin?fref=ts" target="_blank">Christian Longhin</a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Entendo que somente a verdade, mesmo a mais dolorosa, deva ser sempre exposta. Qualquer tipo de discurso que busque atenuar um problema, gerando ilusão ou falsa sensação de bem estar, é contraproducente e deve ser prontamente rechaçado. Do alto do caminhão e das bocas de muitos grevistas, se ouve que a greve é histórica e vitoriosa. Historica sim, vitóriosa, não.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A batalha dos aflitos foi um jogo da Serie B do campeonato brasileiro onde Grêmio e Náutico disputavam uma vaga a primeira divisão. Foi um jogo com contornos épicos, e entrou para a história do futebol brasileiro. Mas nessa batalha, apenas o grêmio saiu vitorioso. Nossa greve histórica, revela de forma dramática, que a categoria sucumbiu ante ao projeto neoliberal, iniciado em 95 por Mário Covas.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A greve é histórica por vários fatores. Aponto o protagonismo da vanguarda nas ações regionais como o principal fator. Nós grevistas promovemos ao longo desses mais de dois meses, o maior conjunto de denúncias ao projeto tucano no estado de SP. Nossas ações de base promoveram um diálogo franco com a sociedade. Os pais de minha escola, por exemplo, sabem muito bem quem é Geraldo Alckmin. Alcançamos a quem foi possível, dentro de nosso contingente e recursos. Cumprimos nosso papel político nesse sentido. Mas a greve e toda a categoria, não venceu, ao menos não nesse momento. O projeto neoliberal segue a todo vapor.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No cerne do neoliberalismo esta a lógica do mérito e do individualismo. Posto isso, basta um olhar menos apaixonado sobre a nossa greve, para verificar que estamos sofrendo uma derrota acachapante. Sim, o projeto neoliberal esta nos tratorando.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Voltemos o olhar para nossos dirigentes sindicais, só para ter uma idéia. O trator neoliberal coopta todas as instituições de nossa sociedade. Não é diferente com os sindicatos. Após setenta e dois dias de greve, vemos uma clara disputa entre as correntes da diretoria para ver quem chamara o arrego primeiro. Enquanto muitos hoje não tem dinheiro sequer para honrar suas contas, carreiristas de sindicato se mostram preocupados em disputar o aparelho. O pensamento individualizado impera.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mas não são apenas os dirigentes sindicais embriagados pela lógica individual. Quem militou, como eu e outros tantos em comandos de greve, sabe muito bem que os professores são um poço de individualismo. Pelegada que durante anos reclamou do governo, evocou os motivos mais esdrúxulos possíveis para fugir da luta. "Tenho contas a pagar..", como se os grevistas tivessem nascido em berço esplêndido e fizessem greve por lazer. Eu que estou há 72 dias parado sei muito bem as contas que tenho e que honrarei nenhuma delas tão cedo.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Esperar o que de professores sem formação política alguma? Boa parte dos professores de hoje acreditam que ser professor é seguir um curriculo, apresentá-lo ao aluno de forma acrítica, avaliá-lo e dar um veredito final sobre sua aprendizagem. Desconhecem por completo que educar, é um ato político. Fazem da cabeça do aluno um depósito de conteúdos. Mal sabem esses tolos que o Google pode desempenhar esse papel melhor do que nós. O professor currícular, tecnicista e descomprometido com a política e com a formação para o desenvolvimento da cidadania e da emancipação, são um retrato fiel do triunfo neoliberal.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E os pais? E os alunos? Abandonados anos e anos pelo estado, numa escola com poucos recursos, dizem o que no momento em que os trabalhadores da educação se organizam para pleitear melhorias que beneficiarão a todos, inclusive eles? "Eu não vou repor aos sabados", "Eu tenho ENEM, lutem de outra forma que não nos prejudicara...", os alunos repetem o individualismo exacerbado de professores e pais. O pensamento coletivo inexiste em todos os lugares e cabeças.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Camaradas, aderi a greve muito mais que por um reajuste, mas sim, por que sou consciente do estratagema neoliberal e quero combatê-lo. Mas para isso, é preciso ser honesto. Nossa categoria (grevistas e não grevistas) foi impiedosamente derrotada. Negar isso é fazer o jogo de Alckmin. Nos resta no pós-greve juntar os cacos, e aumentar o número de pessoas dispostas a militar nessa frente, em novas batalhas. Da minha parte, sempre me alistarei em quantas lutas forem necessárias pela classe trabalhadora. Firmo esse compromisso em público.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Sigo em greve, sem NENHUM arrego, tentando arrancar algum despojo desse governo. Vou até o fim com os valorosos grevistas que seguem sonhando com dias melhores para a COLETIVIDADE. Toda a categoria foi derrotada sim, mas estou feliz por tombar ao lado dos que escolheram a luta, ao invés da capitulação. Concluo evocando o cliche Zapatista. Tombo de pé, orgulhoso por não viver de joelhos.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/nuncaarregarei?source=feed_text&story_id=782131701895118" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl" style="color: #6d84b4;">#</span><span class="_58cm">NUNCAARREGAREI</span></a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-top: 6px;">
A greve continua</div>
Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-5637126111729920852015-04-14T14:27:00.000-03:002015-04-14T14:27:00.706-03:00Promotores e procuradores repudiam redução da maioridade penal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-t0oXTmo4jI0/VS1NmJOoBAI/AAAAAAAAAcY/ZRUgCx0i2q4/s1600/%23N%C3%A3o%C3%A0Redu%C3%A7%C3%A3oDaMaioridadePenal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-t0oXTmo4jI0/VS1NmJOoBAI/AAAAAAAAAcY/ZRUgCx0i2q4/s1600/%23N%C3%A3o%C3%A0Redu%C3%A7%C3%A3oDaMaioridadePenal.jpg" height="370" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">O Movimento do Ministério Público Democrático (MPD), associação
civil representativa dos promotores e procuradores no Brasil, divulgaram nota
de repúdio à PEC 171, que trata sobre a redução da maioridade penal. A nota
elenca sete pontos críticos à proposta legislativa que visa modificar a
responsabilidade penal de 18 anos para 16 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Em entrevista ao Justificando, o Procurador de Justiça e Presidente do
MPD, Roberto Livianu, afirmou que a diminuição da maioridade penal não resolve
o problema da criminalidade.<i style="font-weight: bold;"> </i>“São divulgados dados que não
correspondem a realidade dizendo que muitos crimes são praticados pelos jovens,
sendo que na verdade menos de 1% dos homicídios são cometidos por adolescentes.
Falta clareza em relação a esses dados<i>”</i>, declarou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">“Em termos de direito penal, isso é uma redução simplista e indevida,
devem ser criadas politicas públicas de qualidade para evitar o crime e não
culpar o adolescente”, </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">diz.<b> </b>“Em nenhum lugar no mundo a diminuição da
maioridade penal resolveu a violência, aqui no Brasil não seria diferente”<b>,</b>
completou Livianu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">O MPD foi criado em 1991 e possui um histórico de combate dentro do
Ministério Público. O órgão nasceu com o intuito de promover a cultura jurídica
crítica e democrática como base na formação dos membros da instituição, visam
promover maior consciência das atribuições da instituição visando a tutela
efetiva dos Direitos Humanos, e a consequente realização dos valores, direitos
e liberdades inerentes ao Estado Democrático de Direito. O órgão já teve em seu
quadro de presidentes grandes juristas como Luiz Antônio Guimarães Marrey e
Clilton Guimarães dos Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Leia a íntegra da nota</span></u></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">O Movimento do Ministério Público Democrático, associação civil sem fins
econômicos nem corporativos, de âmbito nacional, que congrega membros do
Ministério Público da ativa e aposentados, vem a público externar sua total
contrariedade aos termos da PEC 171, que propõe a redução da idade mínima para
a responsabilização penal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">A idade penal mínima prevista no art. 228 da
Constituição da República é considerada cláusula pétrea, integrando o núcleo
irreformável da Carta Magna, sendo, portanto, imutável via proposta de emenda
constitucional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">O patamar etário de 18 anos é estabelecido
fundamentalmente por força de decisão de política criminal, não obstante o
amadurecimento crescente de alguns segmentos da população e sua progressiva
conscientização em relação ao caráter criminoso de certas condutas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">A criminologia tem demonstrado que a pura e simples
expansão do direito penal não é eficaz para a redução da criminalidade,
especialmente quando visa satisfazer o clamor público e o desejo de vingança
social, o que afeta a arquitetura normativa e pode caracterizar demagogia penal
e agudizar ainda mais o quadro de desigualdade social, aprisionando e punindo
criminalmente um número ainda maior de pessoas pobres, com grandes dificuldades
de acesso à justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">4.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">A justificativa da criminalidade crescente atribuída
aos adolescentes, responsáveis por menos de 1% dos homicídios cometidos no
país, é descabida e visa indevidamente responsabilizar o jovem pelo fracasso do
Estado nas ações preventivas, que sequer cumpre o comando da prioridade
absoluta, inclusive orçamentária, no tocante à efetivação de políticas públicas
realizadoras de direitos fundamentais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">5.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Chama a atenção que, neste momento de crise de
imagem do Congresso Nacional e Presidência da República, mesmo em meio a tantas
carências sociais e políticas públicas não concretizadas, priorize-se o debate
legislativo sobre a redução da idade penal como se isto resolvesse todos os
males da sociedade brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">6.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">O sistema penitenciário brasileiro sofre forte
influência do crime organizado, sendo certo que crianças e adolescentes, por
serem seres humanos em formação, necessitam de educação e principalmente de
exemplos de dignidade, valores éticos e morais de seus responsáveis (família,
sociedade e Estado), sendo óbvio que a mistura pura e simples de adolescentes a
criminosos profissionais não cumprirá as funções essenciais do Direito Penal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">7.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">O Estatuto da Criança e do Adolescente é moderno
paradigma legal internacional, representando instrumento jurídico que promove a
responsabilização penal juvenil desde os 12 anos, o qual poderia ser ajustado
no sentido de ampliar o período de internação nas hipóteses de cometimento de
crimes hediondos ou excessivamente violentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">MPD – Movimento do Ministério Público Democrático</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-56041890224470194012015-03-31T15:37:00.000-03:002015-04-02T11:09:03.371-03:00Crise do ensino paulista em pauta<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Segundo um dos
boletins do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp),
“o governo estadual de São Paulo diz que não há greve de professores. O
nervosismo do governador e a forma como vem tratando o movimento e a entidade,
entretanto, demonstram o contrário e confirmam o que nós, professores e
professoras, vemos diariamente nas escolas: a greve está crescendo em todo o
estado”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Iniciada no dia 13 de
março, quando a categoria se reuniu no vão livre do Masp e votou pelo início da
paralisação, a greve da educação não tem tido a cobertura da mídia e é tratada
com pouco caso pelo governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Representando 230 mil professores(as) em todo
o estado, a Apeoesp luta por aumento salarial de 75,33%, para equiparação com
as demais categorias com formação de nível superior, como determina a meta 17
do Plano Nacional de Educação (PNE).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;">O programa
entrevistaFPA deu voz à categoria em entrevista com a presidenta do sindicato,
Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://novo.fpabramo.org.br/sites/default/files/styles/large/public/banner-carrosel-mariaizabelnoronha.jpg?itok=zZs8vnMX" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://novo.fpabramo.org.br/sites/default/files/styles/large/public/banner-carrosel-mariaizabelnoronha.jpg?itok=zZs8vnMX" height="150" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;">entrevistaFPA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;">O programa
entrevistaFPA é composto por quatro blocos de 15 minutos, sendo que o último
bloco conta com perguntas enviadas pelos internautas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Acompanhe no <a href="https://www.youtube.com/channel/UCm8hYRZHUdJsmOtc3jjYPRQ" target="_blank">Canal da FPA no Youtube</a> a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=oiBNLXE10Yo" target="_blank">íntegra da entrevista com a Bebel</a> e outras entrevistas
anteriores.<o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-50371861227752571722015-03-26T17:35:00.001-03:002015-03-26T17:40:43.883-03:00Punir ou educar?<div class="MsoNormal">
“Com nosso silêncio, com nossa disposição de transigir
nossos princípios, por nossa tentativa constante de curar o câncer da injustiça
social com o unguento do gradualismo, por nossa vontade em relação à aquisição
e ao uso indiscriminado de armas, permitindo que as telas de nossos cinemas e TVs
ensinem nossos filhos que o herói é aquele que domina a arte de atirar e a
técnica de matar, permitindo tudo isso, criamos uma atmosfera em que a
violência e o ódio se tornaram passatempos populares.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Acreditar na não violência não significa que a violência
não lhe possa ser infligida. Aquele que acredita na não violência se dispõe a
ser vítima da violência, mas nunca vai aplicá-la a outrem. Vive com a convicção
de que, sofrendo e carregando sua cruz, a situação pode ser reparada.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-3pHgJMxvMLk/VRRsWCaXgcI/AAAAAAAAAb8/2nJkHCp5mAA/s1600/Autobiografia%2Bde%2BMartin%2BLuther%2BKing.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-3pHgJMxvMLk/VRRsWCaXgcI/AAAAAAAAAb8/2nJkHCp5mAA/s1600/Autobiografia%2Bde%2BMartin%2BLuther%2BKing.jpg" height="320" width="222" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
As reflexões acima são de Martin Luther King. Foram
extraídas do livro <a href="http://zahar.com.br/livro/autobiografia-de-martin-luther-king" target="_blank">A autobiografia de Martin Luther King, da Zahar</a>. Retratam os pensamentos
opostos de um debate de extrema importância que acontece na sociedade
brasileira: a redução da maioridade penal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Em votação<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A <a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=14493" target="_blank">Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171/1993</a>, que tramita na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da Câmara dos Deputados propõe a
redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Outras propostas a ela apensadas
propõem redução ainda maior.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/83-da-populacao-e-a-favor-da-reducao-da-maioridade-penal.aspx" target="_blank">Pesquisa do Ibope</a>, realizada em setembro de 2014, aponta que 83% dos brasileiros são
favoráveis à redução da maioridade penal. A Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) <a href="http://www.cnbb.org.br/home-1/notas-e-declaracoes-2/doc_download/1590-nota-da-cnbb-sobre-a-reforma-do-codigo-penal" target="_blank">observa</a>,
porém, que o assunto, assim como as pesquisas de opinião, sempre é colocado em
pauta em momentos de comoção nacional, após a ocorrência de crimes bárbaros
cometidos por adolescentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para o professor constitucionalista André Ramos Tavares,
ouvido pelos deputados em reunião da CCJ, a maioridade<span style="color: #333333;">
penal aos 18 anos é uma cláusula pétrea da Constituição. Não pode ser alterada.
Segundo ele, o artigo 228 da Constituição, que trata do assunto, é um direito
fundamental e não se admite sequer a tramitação de emendas que o modifiquem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo assim, o deputado Arthur Lira (PP-AL), atual
presidente da CCJ, <a href="http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SEGURANCA/484483-REDUCAO-DA-MAIORIDADE-PENAL-SERA-TEMA-UNICO-DA-CCJ-EM-REUNIOES-EXTRAORDINARIAS.html" target="_blank">disse</a>
que colocará a PEC 171/93 como único item de pauta em todas as sessões
extraordinárias, até haja votação sobre a mesma.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedagogia do tapa<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
As pesquisas não fizeram tal comparação, mas, tudo indica
que as pessoas que acreditam ser necessária a redução da maioridade penal são
as mesmas que defendem a palmada, a surra e mais o que for preciso para “domesticar”
as crianças. Para elas, é punindo, é batendo que se resolvem as coisas. Depois,
quando os adolescentes usam a violência para “resolver” as coisas, querem
puni-los.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estas pessoas são as mesmas que acreditam que os ‘cidadãos
de bem’ precisam se armar para se defender da violência, dos assaltos. Como
dizia Luther King, acreditam que os heróis precisam saber atirar e matar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Igreja<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Para a <a href="http://www.cnbb.org.br/home-1/notas-e-declaracoes-2/doc_download/1590-nota-da-cnbb-sobre-a-reforma-do-codigo-penal" target="_blank">CNBB</a>,
o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de
assegurar os direitos da criança e do adolescente, conforme estabelece a
Constituição Federal. “Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito
carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção
com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade”, diz em
nota.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-obetMakGZH4/VRRtdHE2u5I/AAAAAAAAAcE/PHJZmoEMR6g/s1600/PJs%2Bcontra%2Ba%2Bredu%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-obetMakGZH4/VRRtdHE2u5I/AAAAAAAAAcE/PHJZmoEMR6g/s1600/PJs%2Bcontra%2Ba%2Bredu%C3%A7%C3%A3o.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
As Pastorais de Juventude (PJs) também são contrárias à
redução da maioridade penal. <a href="http://www.pj.org.br/blog/nota-da-pastoral-da-juventude-sobre-a-reducao-da-maioridade-penal/" target="_blank">Afirmam</a>
que “<span style="color: #333333;">trancar jovens com 16 anos em um sistema
penitenciário falido que não tem cumprido com a sua função social e tem
demonstrado ser uma escola do crime, não assegura a reinserção e reeducação
dessas pessoas, muito menos a diminuição da violência”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Olho por olho...<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
As PJs apontam que <span style="color: #333333;">“a população
de adolescentes (12 a 17 anos) no Brasil é de 20.666.575, segundo dados do IBGE
de 2010. Deste total, 22.077 (0,01%) estão em conflito com a Lei, sendo 1.852
fichados por prática de homicídio”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O fato é que os deputados querem votar uma PEC que atinge
100% dos adolescentes, quando um número ínfimo está em conflito com a Lei. Mas,
se recusam a votar projetos que colocariam na cadeia quase a totalidade de
deles, se considerarmos as denúncias que pesam sobre quase a totalidade deles.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-91582241821941468142015-03-26T12:57:00.001-03:002015-03-26T12:57:44.695-03:00Não somente pelo salário, é greve!<div class="MsoNormal">
O amigo professor <a href="https://www.facebook.com/sergio.l.iscaro" target="_blank">Sérgio Íscaro</a> publicou o texto abaixo em
seu perfil no facebook.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Resolvi compartilhar para que outras pessoas (professores/as ou não), que
acompanham minhas postagens, também possam refletir sobre a greve dos professores
e saber da realidade que o governo do Chuchu Alckmin impõe aos professores da
rede estadual de ensino e, em consequência, aos alunos e à toda sociedade. A
educação pública, no estado mais rico do país, está em frangalhos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Professores trabalham em condições precárias, enfrentam
violência e por vezes são agredidos fisicamente. Não têm materiais de trabalho
e, em muitos casos, nem de higiene.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É por isso (e muito mais), que apoio a greve dos
professores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leiam o texto do Sérgio Íscaro e reflitam.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
=====================</div>
<div class="MsoNormal">
A MINHA, A SUA, A NOSSA GREVE DE PROFESSORES<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-UR8DSIXSRSE/VRQsJOi_TjI/AAAAAAAAAbs/vqJCp-fecSE/s1600/Estamos%2Bem%2Bgreve.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-UR8DSIXSRSE/VRQsJOi_TjI/AAAAAAAAAbs/vqJCp-fecSE/s1600/Estamos%2Bem%2Bgreve.jpg" height="231" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
É na base da lógica, seguindo a mínima racionalidade.<span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O governo estadual deu zero de aumento. A inflação corroeu
nossos salários nos últimos 12 meses. Fazer pouco caso disto é diminuir a autoestima
e o respeito próprio.<span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O governo protela as negociações. Agora disse que receberá
nossos representantes apenas em 30 de março, quando completaremos 17 dias em
greve: eles têm posição clara e você pode entender facilmente, se quiser. Estão
esperando para ver se mostramos organização, união e combatividade.<span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Não há dúvida: eles não querem dar reajuste! Se isto for impossível,
eles optarão por dar o mínimo reajuste possível.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Estão acostumados a tratar muito mal o professor e o
funcionário público. É a história da política salarial do PSDB.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Agora é a vez de mostrar quem é quem, de agir em benefício de
nós mesmos e também da educação, pois com salários baixos, sem correção da
inflação, somos menos - a educação é menos.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Não dá pra ficar na lamúria, que é o espaço do choro
perdedor.<span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Chegou a hora de lutar! Não dá pra ficar trabalhando feito
ovelha esperando o abate dos salários.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
É o momento de mostrar protagonismo!<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
É o tempo de traduzir espírito crítico em ações concretas!<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Não dá pra continuar fazendo o jogo do carrasco.<span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
É greve!</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-48258751055619030802015-03-16T11:10:00.003-03:002015-03-16T11:22:27.108-03:00Brasil deve taxar fortunas? Sim<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Na
sexta-feira (12/03/2015), escrevi um texto sobre o Imposto de Renda. No sábado,
o jornal Folha de S.Paulo publicou um artigo do Paulo Feldmann, com outros
argumentos sobre o mesmo tema.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Interessante
observar algumas informações que o texto traz, como a de que, na França, a alíquota
mais alta de Imposto de Renda é de 50%. No Brasil é de 27,5%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
Brasil, a alíquota sobre heranças é de 4%. Um décimo do que se cobra no Reino
Unido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Feldmann
observa, ainda, que, no Brasil, se prefere cobrar impostos indiretos, como o
ICMS, o ISS, a Cofins... Aqui, os impostos diretos equivalem a apenas 2% do
PIB. Nos EUA, que também tem um percentual baixo, os impostos diretos
representam 8% do PIB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
endinheirados, claro, reclamam e vão reclamar ainda mais se o governo quiser
fazer a verdadeira justiça social e meter a mão no bolso deles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18.0pt;">MANDAR A CONTA PARA O ANDAR DE CIMA</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Discute-se
muito como zerar o rombo nas contas do país –o tal do ajuste fiscal. Algo entre
R$ 70 e 80 bilhões é a quantia necessária para que o governo federal possa
fechar as contas deste ano e começar a respirar a partir de 2016.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Só
existem dois meios para atingir esse objetivo: ou se aumenta a arrecadação
através de novos impostos, ou o governo corta na própria carne, diminuindo suas
despesas –nas quais se incluem as de cunho social como Bolsa Família, Minha
Casa Minha Vida etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Qualquer
dos dois caminhos contribui para piorar a recessão que se avizinha. E, numa
recessão, cai o ritmo de atividade das empresas, que desta forma, se veem
impelidas a demitir empregados. Com menos gente trabalhando, cai o consumo e,
consequentemente, cai a arrecadação. Isso é suicídio fiscal, não ajuste.
Forma-se a bola de neve da queda de arrecadação impelida pela queda no emprego.
Está na hora de mandar a conta do ajuste para aqueles que têm mais e podem
pagar essa conta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Recentes
projetos de lei propondo a taxação de fortunas estabelecem diferentes patamares
para a tributação. Segundo um relatório do banco Credit Suisse divulgado em
15/10/14 por esta Folha (folha.com/no1532650), no Brasil existem 225 mil
adultos que possuem patrimônio pessoal de mais de US$ 1 milhão (cerca de R$
3,25 milhões).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Suponhamos
conservadoramente que a média da riqueza desses indivíduos seja de US$ 1,5
milhão. Isso significaria um patrimônio total de 1,09 trilhão de reais. Um
imposto de 4% apenas sobre essa riqueza daria ao governo uma arrecadação adicional
de R$ 43 bilhões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Há,
ainda, muitas outras formas de taxar os grandes rendimentos e que não
necessariamente passam por arrecadar em cima do patrimônio dos mais ricos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alguns
países praticam elevadas taxas de impostos sobre altos salários e sobre os rendimentos
no mercado financeiro das pessoas físicas; outros fazem recair os impostos
sobre as heranças deixadas pelos mais abastados para seus descendentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Taxar
mais e melhor as heranças também poderia contribuir –e muito. O Brasil ostenta
uma das mais baixas alíquotas no mundo para o imposto sobre herança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Aqui,
o imposto sobre heranças, chamado de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação), é estadual; a alíquota é de apenas 4 %. Isso equivale a um
décimo do praticado no Reino Unido, onde o imposto sobre herança é um dos
tributos mais importantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Assim
mesmo, em 2013, os governos estaduais arrecadaram R$ 4,5 bilhões de reais com o
ITCMD. Se a alíquota fosse a mesma do Reino Unido teríamos tido uma arrecadação
de R$ 45 bilhões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Somando-se
o hipotético imposto sobre fortunas a um novo imposto sobre heranças teríamos
R$ 88 bilhões. É mais do que o ministro Joaquim Levy precisa –e não afeta a
maioria da população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Estaríamos
aproveitando para corrigir a grande injustiça fiscal que reina em nosso país.
No Brasil, a maior parte do que se arrecada é constituída de impostos indiretos
–ICMS, ISS, Cofins etc.–, que oneram da mesma forma os mais ricos e os mais
pobres. Nosso sistema tributário é injusto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
que se arrecada com impostos diretos equivale a 2% do PIB, enquanto nos Estados
Unidos, que também tem um percentual baixo, os impostos diretos são 8 % do PIB.
A alíquota mais alta do imposto de renda no Brasil é de 27,5 %, enquanto na
França é 50%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Taxando
os ricos e as grandes fortunas a presidente Dilma reverteria a historia
econômica de um país onde as crises sempre foram resolvidas à base de maiores
impostos para a classe média e corte nos gastos sociais para os pobres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-stretch: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">PAULO FELDMANN</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">, 66, é professor de
economia brasileira na FEA-USP<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt;">Fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/03/1602691-brasil-deve-taxar-fortunas-sim.shtml">Folha
de S. Paulo</a><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-87866965990004771842015-03-13T10:42:00.000-03:002015-03-16T10:45:55.211-03:00Imposto de Renda em um governo arrendado<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; text-align: justify;">Recebi
ontem (quinta-feira, 12/03) à noite um release da assessoria de imprensa da
Receita Federal sobre as regras do Imposto de Renda ano base 2015. Ou seja, o
que deve ser recolhido no ano que vem. ATENÇÃO! Não vale para a declaração que
deve ser entregue neste ano, até 30 de abril de 2015.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
texto diz que a MP nº 670 de 10 de março de 2015 reajustou a Tabela de Imposto
de Renda Pessoa Física – IRPF (2015) em 6,5%, 5,5%, 5% e 4,5%, aplicados aos
pisos das faixas correspondentes às alíquotas nominais 7,5%, 15%, 22,5% e
27,5%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Para
deixar mais claro. Quem tem rendimentos de até R$ 1.903,98 mensais estará
isento. Quem ganha até R$ 2.840,06 pagará 7,5% de IR. Aqueles que ganham até R$
3.751,06 pagarão 15% de IR. Aqueles com rendimento até R$ 4.664,68 pagarão
22,5%. Quem tem rendimento acima desse valor paga 27,5%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-aZ9e-_5Kf3A/VQbdoJ8aF4I/AAAAAAAAAbQ/_fn1mKfPCVM/s1600/Faixas%2C%2Bal%C3%ADquotas%2Be%2Bvalores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-aZ9e-_5Kf3A/VQbdoJ8aF4I/AAAAAAAAAbQ/_fn1mKfPCVM/s1600/Faixas%2C%2Bal%C3%ADquotas%2Be%2Bvalores.jpg" height="130" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Confusão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Repito!
Estas faixas são válidas para o IR ano base 2015, que deve ser declarado em
2016. Infelizmente o release não faz esse alerta. Num momento em que todo mundo
está correndo para entregar a declaração ano base 2014, esse deslize pode gerar
uma confusão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Entendo
que o Governo precisa se defender do ataque feito pela imprensa sobre as novas
regras aprovadas pelo Congresso, mas é preciso atenção com alguns detalhes
antes da divulgação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Benefícios?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
título do release é: “<b>Novas regras de Imposto de Renda favorecem quem ganha menos</b>”. Pergunto: Será? Por que, então, as
centrais sindicais e movimentos populares estão reclamando tanto? Por que quem
se situa nas faixas mais altas de arrecadação também está reclamando tanto?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">É para se pensar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Será que a assessoria de imprensa da Receita está
mostrando apenas o que é interessante ser mostrado pelo Governo Federal? Ou será
que, independente do valor, sempre haverá reclamação da parte de quem paga?
Será que quem ganha mais reclama mais?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">O texto diz que aqueles que têm rendimento de até R$
2.000,00/mês, na verdade, não pagam os 7,5% da alíquota. Segundo o texto,
devido às deduções, o percentual efetivamente cobrado é de 0,36%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">O texto não menciona, no entanto, que a correção da
tabela está defasada. Na verdade, quem ganha até R$ 2.000,00/mês, se houvesse
uma correção real da tabela, sequer teria que pagar alguma coisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Queda
na arrecadação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
Governo diz que se houvesse correção linear de 6,5% para todas as faixas de
renda, haveria uma renúncia fiscal (queda de arrecadação) estimada em R$ 7
bilhões. Com a correção escalonada, como foi aprovada, a queda de arrecadação
estimada é de R$ 6 bilhões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
principal reclamação das centrais sindicais e movimentos populares é a de que o
Governo mantém a política de governos anteriores, comandados pelo PSDB, por
exemplo. Cobra IR até de trabalhadores que ganham míseros R$ 2.000,00 por mês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como
todo mundo, os movimentos sindical e popular queriam a correção real da tabela.
Mas, para não reduzir a arrecadação e colocar em risco programas sociais,
também deveria haver mudanças nos percentuais a ser cobrado em cada uma das
faixas, zerando os trabalhadores da primeira faixa e aumentando
progressivamente as taxas a serem cobradas das faixas acima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Além
disso, centrais e movimentos pedem a taxação de grandes fortunas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Feitas
estas considerações, segue abaixo o release da assessoria de imprensa da
Receita Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">=============================================<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">NOVAS
REGRAS DE IMPOSTO DE RENDA FAVORECEM QUEM GANHA MENOS</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quem
ganha até R$ 2 mil vai pagar menos 52% de IR</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
Receita Federal divulgou esta semana a tabela de correção do Imposto de Renda,
ano base 2015. A grande novidade é que os trabalhadores que ganham os menores
salários vão pagar menos imposto. Os contribuintes com renda mensal de R$
2.000,00, por exemplo, terão uma redução de 52,1% no imposto devido nos meses a
partir de abril, comparado com a situação anterior. Contribuintes de maior
renda também serão beneficiados: aqueles com renda de R$ 5.000,00 mensais terão
uma redução no imposto devido de aproximadamente R$ 43,00 por mês, equivalentes
a quase 8% do imposto originalmente devido, conforme o quadro nº 1, encaminhado
em arquivo junto desta mensagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Na
tabela de nº 2 (arquivo enviado com esta mensagem) estão expressos os
percentuais de redução do imposto a ser pago por cada faixa salarial. Repare
que as maiores reduções são garantidas aos menores rendimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Percentuais
de Reajustes</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
MP nº 670 de 10 de março de 2015 estabeleceu os percentuais de reajuste da
Tabela de Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF (2015). Esses percentuais foram
de 6,5%, 5,5%, 5,0% e 4,5%, aplicados aos pisos das faixas correspondentes às
alíquotas nominais 7,5%, 15,0%, 22,5% e 27,5%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
nova tabela passa a vigorar a partir do mês de abril de 2015, com as faixas
indicadas no Quadro nº 2.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vale
lembrar que o imposto efetivamente devido como proporção da renda é muito menor
do que o sugerido pela alíquota nominal do IRPF. Isto se deve à parcela a
deduzir do imposto, que serve para o imposto devido não ter um aumento discreto
(“dar um pulo”) quando há uma mudança de faixa na tabela. Essa parcela a
deduzir é particularmente importante para os contribuintes com rendimentos
menores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Para
um contribuinte com renda mensal de R$ 2.000,00, essa proporção, conhecida como
<b>alíquota efetiva</b>, é de apenas 0,36% desse rendimento<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref1"></a>,
muito menor, portanto, do que a alíquota nominal correspondente de 7,5%. <b>A
alíquota efetiva continua bem menor do que a alíquota nominal</b>, mesmo para
rendimentos relativamente altos. O IR devido pelo contribuinte com renda de R$
5.000,00 mensais é de apenas 10,11% desse rendimento, apesar dele estar
incluído na faixa de rendimentos com alíquota nominal de 27,5%, conforme quadro
nº 3 (arquivo enviado com esta mensagem).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn1"></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A alíquota efetiva é calculada usando
o imposto pago (R$ 7,20, pela nova tabela), dividido pelo rendimento tributado
(R$ 2.000,00).<o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7515035826221023111.post-72039311883545496472015-01-28T00:11:00.002-02:002015-01-28T00:20:46.415-02:00Ato dia 29 - Duzentena - Greve<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/mqwdFoLLY8g/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/mqwdFoLLY8g?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
Uma contribuição do nosso colega <a href="https://www.facebook.com/christian.longhin?fref=nf" target="_blank">Christian Longhin</a> em uma leitura crítica do Ato no dia 29 na Praça da República.Adilson Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02542020367902133659noreply@blogger.com1