sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016



O professor Marcos Marra Neves, que explica sua condição de saúde neste vídeo, suicidou-se no último dia 16.

Mesmo com dores contínuas, o covarde  "perito" da Secretaria de Educação do igualmente covarde desgovernador Geraldo Alckmin negou sua licença saúde.

Com suas dores e dopado de medicamentos, o professor Marcão retornou à escola no dia 10 de fevereiro. Deste dia até segunda feira passada tentou explicar à também covarde gestão da E.E. Gustavo Piccinini  (Limeira) suas limitações. Seu único pedido era para que a vice Diretora lhe desse um horário com poucas aulas por dia. Era sua única chance de conseguir retornar.

Seu pedido foi negado.

Embrutecidos pela submissão à um governo indefensável, gestoras e gestores das Escolas da Rede Pública do Estado de São Paulo tornam-se cruéis e agarram-se aos seus pequenos poderes, alimentando-se do desespero e da humilhação de professores, alunos e funcionários.

Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer com algum de nós.

O professor Marcos Marra,  de 48 anos, professor da Rede Estadual há 23 anos, morava sozinho com seus cachorros e gatos. Tendo sua licença negada e na impossibilidade de ser admitido por qualquer outra instituição devido à sua condição de saúde, acometido de fibromialgia, dor crônica, gota e depressão, o professor não viu outra saída a não ser ceifar a própria vida.

Eu não conheci o professor Marcos Marra, mas como ele há milhares de profissionais nas escolas da rede estadual. Muitos definhando dia após dia. Outros, a beira do precipício neste moedor de carne humana que é a Educação Pública do Governo de São Paulo.

Descanse, professor. Agora o senhor pode descansar.

Aos que ficam cabe decidir se transformarão esta triste realidade ou se seguirão aguardando a próxima morte. Esperando sua vez.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Escolas estão obrigadas a combater o bullyng

Bullyng: Escolas e clubes estão obrigados a adotar medidas de combate às agressões físicas e psicológicas. E promover campanhas educativas.

Veja o vídeo com a reportagem da TVT.