quinta-feira, 2 de maio de 2013

Chuchu Alckmin quer amordaçar professores


Incapaz de negociar, a Secretaria da Educação opta pela tentativa de intimidação e quer proibir a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de expressar-se junto à população para que apoiem o movimento, que busca melhorar a qualidade da escola pública.

A Secretaria Estadual de Educação afirma que a greve dos professores é fraca. Porém, nas escolas o sentimento é outro. A paralisação está crescendo e conta com o apoio dos pais e dos estudantes. Na sexta feira, 26, dia da última assembleia, que contou com a presença de mais de 20 mil participantes, a média de professores paralisados foi de 50% em todo o estado.

Por isso, o Governo Estadual pressiona os professores com ameaças descabidas, pois o direito de greve está assegurando na Constituição Federal e o direito de greve para os servidores públicos, em particular, é garantido por acórdão do Supremo Tribunal Federal.

O governo tuCANALHA do Chuchu Alckmin ingressou com ação judicial para suspensão da inserção da Apeoesp na televisão, para retirar do ar a frase “Senhores pais: por favor, apoiem a nossa luta. Não enviem seus filhos à escola durante a greve”, o governo não obteve liminar e recorreu por meio do chamado agravo de instrumento, conseguindo, desta segunda vez, decisão favorável. A pena é o pagamento de multa de R$ 20 mil por inserção.

A Apeoesp considera a decisão injusta. Apenas quer dialogar com os pais, no sentido de que seja garantida, após a greve, a reposição de aulas para todos os estudantes. Por isso, recorreu da decisão e vai manter a inserção e o diálogo com toda a sociedade. “Não vão nos calar!”, diz o sindicato.

“A greve continua e a culpa é da intransigência e da truculência do Governo Estadual e do Secretário da Educação”, ressalta informativo dos professores.

Fonte: Apeoesp

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