O amigo professor Sérgio Íscaro publicou o texto abaixo em
seu perfil no facebook.
Resolvi compartilhar para que outras pessoas (professores/as ou não), que acompanham minhas postagens, também possam refletir sobre a greve dos professores e saber da realidade que o governo do Chuchu Alckmin impõe aos professores da rede estadual de ensino e, em consequência, aos alunos e à toda sociedade. A educação pública, no estado mais rico do país, está em frangalhos.
Professores trabalham em condições precárias, enfrentam
violência e por vezes são agredidos fisicamente. Não têm materiais de trabalho
e, em muitos casos, nem de higiene.
É por isso (e muito mais), que apoio a greve dos
professores.
Leiam o texto do Sérgio Íscaro e reflitam.
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A MINHA, A SUA, A NOSSA GREVE DE PROFESSORES
É na base da lógica, seguindo a mínima racionalidade.
O governo estadual deu zero de aumento. A inflação corroeu nossos salários nos últimos 12 meses. Fazer pouco caso disto é diminuir a autoestima e o respeito próprio.
O governo protela as negociações. Agora disse que receberá nossos representantes apenas em 30 de março, quando completaremos 17 dias em greve: eles têm posição clara e você pode entender facilmente, se quiser. Estão esperando para ver se mostramos organização, união e combatividade.
Não há dúvida: eles não querem dar reajuste! Se isto for impossível, eles optarão por dar o mínimo reajuste possível.
Estão acostumados a tratar muito mal o professor e o funcionário público. É a história da política salarial do PSDB.
Agora é a vez de mostrar quem é quem, de agir em benefício de nós mesmos e também da educação, pois com salários baixos, sem correção da inflação, somos menos - a educação é menos.
Não dá pra ficar na lamúria, que é o espaço do choro perdedor.
Chegou a hora de lutar! Não dá pra ficar trabalhando feito ovelha esperando o abate dos salários.
É o momento de mostrar protagonismo!
É o tempo de traduzir espírito crítico em ações concretas!
Não dá pra continuar fazendo o jogo do carrasco.
É greve!
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