A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a meu ver, mais uma vez jogou contra na hora de elaborar a sua pauta de reivindicações. Novamente a entidade colocou na lista de reivindicações, a incorporação dos recursos do Bônus e esquece que a Bonificação é por resultados de acordo com a Lei Complementar 1078/2008, publicada em 18/12/2008, ou seja, se o governo aceitasse a proposta da Apeoesp essa incorporação só seria para quem atingisse as metas. O correto seria a destituição da Bonificação por resultados. Gritei isso na Assembleia e uma militante da corrente Articulação Sindical me bateu com aquelas bandeirinhas da Apeoesp. Isto é o que chamo de cegueira ideológica!
Apenas na visão da Apeoesp,e dos Professores que, a meu ver, cegamente aprovaram esse item na pauta de reivindicações na Assembléia em frente ao Estádio do Morumbi no último dia 16 de março a incorporação é para todos, pois na visão de Bonificação por Resultados do Governo do Estado de São Paulo, a incorporação será sim para aqueles que tiverem o mérito, porque se não fosse assim não teria sentido existir o IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação no Estado de SP) de escola por escola e a frequência individual de cada servidor no site do GDAE (Gestão Dinâmica de Administração Escolar).
É nesse sentido, na visão individualista de Bonificação por Resultados do Governo que escrevo e tenho dito que a Apeoesp tem que ter a coragem de colocar nas reivindicações a destituição do Bônus bem como a revogação da Lei Complementar 1078/2008 que o instituiu naquele ano. Escrevo coragem porque boa parte da Cátedra Paulista trabalha o ano todo pensando nesse famigerado bônus que não é para todos e sim para aquelas escolas que conseguem os índices estipulados pelo IDESP.
Um abraço fraterno e solidário a todos,
Adilson Ferreira
A iniciativa de escrever sobre o momento atual da educação é muito interessante, é necessário sairmos desse momento alienante em que vivemos, que alguns chamam de DITADURA ECONÔMICA,sensação midiática em que o país vive um momento fantástico na economia. E ainda não resolvemos questões mínimas como garantir um piso defasado para nossa categoria de educadores.
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