“Uma criança, com cerca de quatro anos, saiu do mar e correu para o chuveiro de água doce que havia na estruturada barraca de praia. Sem pestanejar, tirou o biquíni e começou a se banhar. A mãe, autoritariamente, esbravejou: ‘Vista já o seu biquíni!’ A menina não deu importância e ficou a brincar com a água que caía nas conchas que tinha em mãos. A mãe repetiu por três vezes a mesma frase, porém cada vez mais alto. Mas a pequena continuou a ignorá-la. Irritada, disse: ‘Se você não vestir este biquíni agora nós vamos embora!’ Mas a menina seguiu a brincar naquele chuveirão a céu aberto. A mãe arrancou-a dali, levou-a para baixo do guarda sol, sentou-a na cadeira falando sem parar. Deixou-a ali e tratou logo de pedir uma cerveja para se acalmar. A menina, ainda nua, levantou-se devagar, foi até a mãe e disse: ‘Você não disse que íamos embora?’ A mãe suspirou, revirou os olhos e continuou a tomar a sua cerveja.”
Esse é o primeiro parágrafo da coluna da professora Lígia Pacheco, no site da revista Pais&Filhos. Vale à pena ler na íntegra.
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