Os professores da rede municipal da capital paulista permanecem em greve desde o último dia 2 de abril. Sindicato diz que pauta é ampla e contempla propostas que buscam melhorias para todo o sistema educacional.
Os professores da rede municipal da capital paulista permanecem em greve desde o último dia 2 de abril. Desde então, ocorreram diversas atividades com o objetivo de explicar para a população os motivos da paralisação.
O professor Paulo Spina explica que a pauta é ampla e contempla propostas que buscam melhorias para todo o sistema educacional e não apenas para a categoria.
“Tem pontos na pauta que são mais corporativos, mas que a gente acha fundamental para ocorrer uma melhora na educação. E isso passa pala questão salarial. E tem pontos que tratam da violência escolar e mais estrutura para as crianças que têm necessidade especial e acabam sendo excluídas na escola.”
A pauta de reivindicações foi entregue pelo Sindicado dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) ao prefeito Gilberto Kassab em fevereiro. Muitos itens ainda estão em estudo técnico e de impacto econômico. Spina lembra que um dos pontos que mais geram discussão é a questão das férias nos Centros de Educação Infantil (CEI).
“Não se trata só das férias dos professores, uma coisa que está ameaçada na Justiça, mas trata também do direito da criança a ter a convivência com a família. Passa pelo conceito de Infância. A gente defende que a escola seja um espaço de educação e não um depósito onde as crianças ficam de janeiro a janeiro.”
A redução do número de alunos por sala de aula é outro item sugerido pelos educadores, que ainda pedem garantia de autonomia pedagógica das escolas na elaboração e execução de seus projetos.
Fonte: Rádioagência NP
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