Há pouco postei aqui neste blog um texto falando sobre a necessidade de incentivar as crianças a
levantar os mais diversos tipos de questionamentos sobre a maior quantidade de
coisas possíveis, uma vez que isso pode contribuir muito para seu desenvolvimento
cognitivo. Mas, algumas pessoas podem considerar que, criar uma criança “questionadora”
pode ser perigoso. Preferem criar “amebas”. Depois reclamam que não existe ascensão
social, que a “educação” que se recebe na escola não contribui em nada para os
jovens.
Pois bem, acabo de ler um texto,
publicado na “Tribuna do Planalto”, no qual o sociólogo Luís Antônio Groppo fala sobre a
importância de a escola ensinar a “boa rebeldia” aos jovens.
É mais ou menos da mesma forma que
funciona com as crianças. Queremos crianças e jovens “bem comportados”, que não
questionem as autoridades e as situações/realidades que lhes são postas por
estas autoridades (adultos). Depois, reclamamos de sua “passividade”, de sua “falta
de iniciativa”, de sua “delinquência”...
Novamente pergunto: Por que a
humanidade funciona tão mal?
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