Esta tirinha
da Mafalda fez-me lembrar de algumas de minhas aulas de pedagogia e refletir
sobre os “por quês” das crianças e as respostas que lhes são dadas (ou, muitas vezes,
não são).
“Não podemos
subestimar a capacidade das crianças”; “a intervenção pedagógica deve auxiliar
o aprendizado, não limitá-lo ou tampouco fazer com que a criança se acomode ou
desista do desafio cognitivo”; “a primeira infância é o período de nossas vidas
em que, nós, seres humanos, estamos mais abertos ao conhecimento”... Não
literalmente, mas, em termos gerais, essas foram algumas das afirmações que
ouvi dos meus professores e até de colegas de turma.
Ao contrário
do que deveria ser, os alunos muito “questionadores” nas escolas são rotulados
como “revoltados”, “desordeiros”, “desobedientes” e por aí vai...
Em casa, os
pais ficam “de saco cheio” de tantos “por quês”. Ameaçam os filhos com um “cala
a boca”, ou simplesmente respondem com um “porque sim”, ou um “porque não”.
Os pais são
perdoados, pois não têm a formação adequada para entender que os
questionamentos fazem parte da construção do conhecimento pelo qual as crianças
devem passar. Os professores deveriam entender o processo e saber de sua
importância.
No vídeo “Como responder as perguntas das crianças?”, de apenas 2min59seg, a professora Lígia Pacheco dá algumas
dicas fundamentais sobre esse ponto. Pais e educadores devem assistir e
refletir sobre sua postura.
Para
concluir esse texto, faço duas perguntas: Por que você acha que a humanidade
funciona tão mal?; Por que você acha que as lagartixas não caem do teto?
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