terça-feira, 23 de abril de 2013

Comunicação: autorregulação é “amarrar cachorro com linguiça”


Já fiz diversas postagens neste blog sobre a falta de regulamentação à ação da imprensa no Brasil e dos desmandos dos diversos veículos de comunicação. Já disse que deixar a Associação Brasileira de Emissoras de Radio e Televisão (Abert) e o Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária (Conar) regulamentar e punir esses desmandos é o mesmo que amarrar cachorro com linguiça.

No texto Dia da Criança, a alma do negócio falei sobre a influência que a publicidade (não regulamentada) tem sobre as crianças e as conseqüências para a família, o consumo desenfreado, os problemas de saúde infantil...

Em outro texto (As crianças e a ditadura da publicidade), falei sobre as ações da Abert junto ao Congresso, para impedir que se realize qualquer tipo de regulação da atuação das emissoras de radio e televisão.

Qualquer tentativa de regulação é taxada como censura pelos veículos de comunicação tradicionais. O fato é que praticamente em todo o mundo a imprensa é regulamentada. É preciso lembrar, também, que publicidade não é imprensa.

O excelente artigo O cabrito e a horta, do Lalo Leal, publicado na Revista do Brasil de abril, traz inúmeras informações e argumentos sobre esse mesmo tema e a necessidade de haver a regulamentação da imprensa no Brasil e a criação de um órgão de controle independente das empresas de comunicação. Todos que acreditam na necessidade de refletir sobre a ação da imprensa no Brasil devem lê-lo.

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