Já fiz diversas postagens neste blog sobre a falta de regulamentação à ação da imprensa no
Brasil e dos desmandos dos diversos veículos de comunicação. Já disse que
deixar a Associação
Brasileira de Emissoras de Radio e Televisão (Abert) e o Conselho Nacional de Autoregulamentação
Publicitária (Conar) regulamentar e punir esses desmandos é o mesmo que amarrar
cachorro com linguiça.
No texto Dia da Criança, a alma do negócio falei sobre a influência que a publicidade
(não regulamentada) tem sobre as crianças e as conseqüências para a família, o
consumo desenfreado, os problemas de saúde infantil...
Em outro
texto (As crianças e a ditadura da publicidade), falei sobre as ações da Abert junto
ao Congresso, para impedir que se realize qualquer tipo de regulação da atuação
das emissoras de radio e televisão.
Qualquer
tentativa de regulação é taxada como censura pelos veículos de comunicação
tradicionais. O fato é que praticamente em todo o mundo a imprensa é
regulamentada. É preciso lembrar, também, que publicidade não é imprensa.
O excelente
artigo O cabrito e a horta, do Lalo Leal, publicado
na Revista do Brasil de abril, traz inúmeras informações e argumentos sobre esse mesmo tema e a
necessidade de haver a regulamentação da imprensa no Brasil e a criação de um
órgão de controle independente das empresas de comunicação. Todos que acreditam
na necessidade de refletir sobre a ação da imprensa no Brasil devem lê-lo.
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