O
secretário de Educação, Cesar Callegari, garante que parceria com a iniciativa
privada para ampliação de vagas na educação infantil será apenas de apoio
técnico e jurídico
A
proposta de ampliar as vagas em creches em São Paulo por meio de parceiras com
empresas, anunciada em março pela prefeitura, envolverá apenas apoio técnico e
jurídico e não haverá repasse de verba para a iniciativa privada, segundo o
secretário municipal de Educação, Cesar Callegari. “A secretaria não quer e não
pode passar recursos públicos para empresas privadas”, afirmou.
Para
atingir a meta de oferecer mais 150 mil vagas na educação infantil até o final
do mandato, o secretário afirmou que 50 mil serão em novas creches da
prefeitura, 50 mil em unidades construídas em parcerias com empresas e 50 mil
em creches conveniadas. Este modelo deve viabilizar pelo menos 10 mil novas
vagas neste ano.
Em
entrevista exclusiva, o secretário afirmou que dividirá a Educação de Jovens e
Adultos (EJA) em módulos de conhecimento de três meses e que os 20 novos
Centros Educacionais Unificados (CEUs) previstos no Plano de Metas e no Plano
de Governo serão construídos a partir de clubes e teatros já existentes na
cidade. "Os CEUs têm de ser um coração pulsante, têm de se articular com a
comunidade", diz.
Callegari,
que é sociólogo, ocupou o cargo de secretário de Educação Básica do Ministério
da Educação (MEC) de janeiro a dezembro de 2012. Em paralelo, foi membro do
Conselho Nacional de Educação e do Conselho de Acompanhamento e Controle Social
do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Já esteve à
frente da Secretaria de Educação de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, entre
2005 e 2009. Tem uma série de livros e artigos publicados, em especial sobre
gestão municipal da educação e financiamento do setor.
Confira
a entrevista concedia à Sarah
Fernandes, da Rede Brasil Atual.
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