Grêmio permite que alunos participem
de forma direta das discussões junto à diretoria da escola
Entre
gráficos matemáticos e os poemas de Drummond das aulas de Literatura, muitos
alunos guardam em seus cadernos ideias que podem colaborar com a rotina
escolar. Como estudantes, eles conhecem bem a rotina da escola e, com sua
visão, podem auxiliar a direção a melhorar a dinâmica das aulas.
Pensando
nesta inserção dos alunos dentro das discussões da comunidade escolar, a
Diretoria de Ensino Centro Sul promoveu um encontro para discutir a importância
dos Grêmios Estudantis. No evento, foi apresentada a instalação da chapa da
E.E. Dr. Murtinho Nobre. A ação foi promovida pelo Núcleo de Articulação de
Iniciativas com Pais e Alunos (NUART) e discutiu ações que são colocadas em
prática.
Formado
por alunos, o Grêmio é a voz dos estudantes em uma escola. Em situações
oficiais, tem como função representar os estudantes frente à diretoria levando
suas necessidades e discutindo propostas que favoreçam a aprendizagem e a
convivência. Ideias, projetos e ações extraescolares também são sugeridas pelo
Grêmio. Além disso, o grupo participa efetivamente com sua opinião para a
adequação de regras dentro do ambiente escolar.
Professores,
diretores e alunos de diversas unidades escolares da região participaram do
encontro que incentivou outras escolas a instalarem grêmios em suas unidades.
Papel
importante
Na
E.E. Dr. Murtinho Nobre, na zona sul da capital, a turma que representa o
grêmio “Jovens Juntos pela Escola”, chapa que foi eleita pelos estudantes da
unidade, tem movimentado a rotina de todos. “Nós desenvolvemos projetos de
combate ao bullying, de preservação do patrimônio público, para conscientizar
os alunos de que a escola é nossa e não podemos destruí-la. Além disso,
produzimos o jornal da escola, algumas festas, como a comemoração de fim de ano
e do Halloween”, conta Camila Ferreira, vice-presidente do Grêmio Estudantil.
As
propostas de atividades e a interação dos integrantes do Grêmio com os demais
alunos são fatores que ajudam no relacionamento entre todos na unidade de
ensino. De acordo com a professora mediadora da unidade, Cristina Sahba, essa
proximidade entre os estudantes é um dos pontos fortes do trabalho da chapa.
“Quando um aluno fala para o outro aluno o olhar é diferente, a linguagem é a
mesma”, comenta.
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